O motorista de aplicativo Gilberto Nogueira de Oliveira, de 40 anos, conseguiu autorização da Justiça para visitar na prisão sua mulher, Daiane dos Santos Faria, de 34. Ela está presa desde 2023, e foi condenada a 4 anos, 8 meses e 20 dias prisão em regime fechado por ter cortado o pênis de Gilberto.
Daiane está cumprindo pena em Mogi Guaçu, no interior de São Paulo.
O crime ganhou repercussão nacional no ano passado. Daiane descobriu, por meio de uma conversa no celular do marido, que ele a estaria traindo com sua sobrinha de 15 anos. Ela então marcou encontro com o marido e fingiu que ia começar a ter relações sexuais com ele. Então, usando uma navalha, ela cortou o pênis dele e jogou o pedaço no vaso sanitário e deu descarga, para evitar que o órgão pudesse ser reimplantado.
Depois de cometer o ato, ela se apresentou à delegacia e confessou o crime. Gilberto conseguiu ir sangrando ao hospital, onde foi atendido pelos médicos.
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Apesar do crime, Gilberto disse ter perdoado Daiane. Com a mulher na prisão, o casal retomou o contato e acabou reatando. Inclusive, o perdão de Gilberto foi usado pela defesa de Daiane para pedir pela sua liberdade provisória, mas a Justiça não a concedeu.
A autorização para visitar Daiane na prisão tem uma ressalva: ele não poderá levar para a penitenciária a cinta peniana que pretendia. Existe o risco, segundo a direção do presídio, de que ele use o objeto para tentar se vingar da mulher e atentar contra a vida dela.
A decisão ainda foi tomada em decorrência de crimes em tempos recentes, cometidos durante visitas íntimas no sistema prisional paulista. Em um desses casos, ocorrido em 2022, Wellys Lopes Ribeiro, de 35 anos, que estava preso na Penitenciária I Nestor Canoa, em Mirandópolis, também no interior de São Paulo, enforcou a esposa, Patrícia Lopes Ribeiro, de 31 anos, com uma corda artesanal durante uma visita íntima.
Com informações de Metrópoles.