A partir de quarta-feira (3/4), será iniciada uma greve nacional por tempo indeterminado pelos servidores federais que atuam na área de educação. De acordo com o Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), a paralisação contará com a participação de mais de 230 unidades de ensino em pelo menos 18 unidades federativas.
Coordenador geral do Sinasefe, David Lobão diz que a greve abrangerá professores e funcionários técnico-administrativos dos Institutos federais de mais de 600 campi; Colégio Pedro II; Instituto Nacional de Educação de Surdos; Instituto Benjamin Constant; bem como colégios e escolas federais vinculadas ao Ministério da Defesa.
Os servidores, em busca de melhorias, estão solicitando uma série de medidas que incluem uma recomposição salarial variando de 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria. Além disso, clamam por uma reestruturação das carreiras da área técnico-administrativa e de docentes. Outras demandas incluem a revogação de normas consideradas prejudiciais à educação federal, aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro, além da recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.
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Aprovada durante rodadas de assembleias realizadas desde o dia 18 de março em 29 seções sindicais, a greve será nacional e por tempo indeterminado, conforme informado no dia 28 de março documento protocolado junto aos ministérios da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, da Defesa e da Educação, bem como ao Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).
*Com informações de Agência Brasil