A ministra Rosa Weber assume nesta segunda-feira (12) a presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) e vai evitar, até a conclusão do processo eleitoral, pautar processos polêmicos e com potencial para agitar o ambiente político. Casos controversos, como as ações que questionam o chamado “orçamento secreto” e o perdão concedido pelo presidente Jair Bolsonaro ao deputado Daniel Silveira (PTB-RJ) ficarão fora da pauta das próximas semanas.
Vista como uma ministra de perfil discreto, Rosa Weber terá uma solenidade de posse mais simples do que as que costumam ocorrer na Corte. Não haverá, por exemplo, o tradicional coquetel servido após a cerimônia nem o jantar oferecido por entidades da magistratura.
Várias autoridades foram convidadas para acompanhar a cerimônia. Os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), confirmaram presença. O presidente Jair Bolsonaro foi convidado, mas não confirmou participação.
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Natural de Porto Alegre (RS), Rosa Weber tem 73 anos e, além do STF, presidirá o Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A magistrada se formou em Direito pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) em 1971.
Rosa Weber foi indicada para o STF em 2011 pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Antes disso, foi juíza do trabalho, com passagens pelo Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (RS) e Tribunal Superior do Trabalho (TST). De 2018 a 2020, foi presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Via g1