Desde a semana passada, ganhou repercussão nacional a divulgação de um triângulo amoroso inusitado envolvendo um genro e um sogro em Araraquara, interior de São Paulo. Agora, segundo o site Metrópoles, até a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) está se envolvendo na história.
Aparentemente, o interesse da imprensa pela vida íntima dos moradores do bairro Valle Verde começou a atrapalhar os negócios de traficantes locais, que teriam imposto uma “lei do silêncio” pela vizinhança.
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Um morador da região, que pediu para não ter o nome divulgado, afirmou:
“O disciplina [do PCC] da região proibiu [entrevistas sobre o caso]”.
Fontes policiais também confirmam que o tráfico atua na região. Os disciplinas são membros da organização criminosa responsáveis pelo cumprimento das “regras de conduta” do PCC.
A venda de drogas é a principal fonte de renda da organização, e os disciplinas são encarregados de vigiar a conduta dos moradores de uma área, para que não atrapalhem as atividades do tráfico. Por isso, o crime organizado instituiu a ordem para que os moradores não discutam mais o assunto em público.
Relembre a polêmica
Tudo começou quando Camila Oliveira, uma jovem de Araraquara, descobriu no celular do seu pai, Edielson, mensagens trocadas entre ele e seu marido, Juninho, e vídeos dos dois. Ela expôs o caso nas redes, gerando repercussão nacional. Revoltado com a exposição, Edielson incendiou um carro do casal e provocou uma confusão, o que fez com que ele fosse agredido por populares. O sogro precisou ser internado em hospital da região.
De lá pra cá, outros fatos sobre o incidente foram revelados: Juninho, ou João Alecio Virgílio Junior, tem passagem pela polícia: ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas, em 28 de abril de 2019. E Camila, a mulher traída, também é suspeita de ter participado da morte de um adolescente transexual. Um morador da região revelou a conexão a um site local, e o crime teria acontecido em 2015, quando ela era menor de idade – leia aqui.