O Ministério Público de São Paulo fez um relatório de inteligência sobre as mudanças na Sintonia Restrita, uma célula de elite do Primeiro Comando da Capital (PCC).
O PCC é responsável por monitorar e planejar atentados contra autoridades no Brasil. Entre os novos nomes ligados ao setor, estão ex-presidiários com extensa ficha criminal e líderes históricos da facção.
A existência da Sintonia Restrita ganhou repercussão após vir à tona o plano do PCC de atacar o senador Sergio Moro (União-PR) e a família dele, que foi desarticulado pela Operação Sequaz, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em março de 2023. Na ocasião, o promotor Lincoln Gakiya, do MPSP, também era um dos alvos da facção.
Leia mais:
VÍDEO: homem tem a mão decepada com terçado pelo “Tribunal do Crime”
Inscrições para concurso da Guarda Municipal começam nesta segunda (11)
Largo São Sebastião abre programação natalina
Segundo a investigação, o coordenador da célula era Janeferson Aparecido Mariano Gomes, o Nefo ou NF, de 48 anos, que já colecionava passagens por roubo, motim e cárcere privado. Nefo está detido na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, unidade estadual de segurança máxima no interior paulista, por planejar o atentado.
A nova prisão de Nefo, entretanto, fez a Sintonia Restrita suspender os planos em andamento e “começar tudo de novo”, de acordo com o relatório. Com treinamento de guerrilha e à frente de missões sigilosas e de alto risco, o grupo responde diretamente aos integrantes do mais alto escalão da facção.
Recentemente, os investigadores descobriram que os criminosos pesquisaram os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), para realizar uma “missão” no Distrito Federal.
*com informações Metrópoles