A morte do youtuber PC-Siqueira ganha novos e assustadores detalhes. Uma investigação realizada pela Polícia Civil de São Paulo apura se Maria Luiza Watanabe, ex-namorada do influenciador, teve algum envolvimento na sua morte ocorrida em dezembro de 2023. Embora o caso tenha sido registrado como suicídio, a investigação busca esclarecer denúncias de que Maria Luiza teria exercido abuso psicológico e incitado o influenciador a tirar a própria vida.
A investigação, conduzida pela 11ª Delegacia de Santo Amaro, em São Paulo, já está em fase final. Segundo o delegado Deglayr Tavares Barcellos Junior, a última movimentação no inquérito ocorreu em 3 de outubro de 2024, com a prorrogação do prazo para conclusão das apurações.
Segundo boletim de ocorrência registrado no início de 2024, pessoas próximas ao influenciador relataram que Maria Luiza teria incentivado o uso de drogas, controlado suas finanças e tentado isolá-lo socialmente. Além disso, após a morte de PC, amigos questionaram o comportamento da ex-namorada, alegando que ela criou um novo perfil nas redes sociais para publicar fotos sensuais e tentou impedir a presença da imprensa no velório.
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A polêmica ganhou ainda mais repercussão após o colunista Anderson França expor o caso em uma publicação no Instagram. Segundo ele, amigos de PC Siqueira acreditam que Maria Luiza teve um papel direto no desfecho trágico.

Versões contraditórias sobre os últimos momentos de PC Siqueira
Maria Luiza afirmou à polícia que estava presente no momento em que PC se enforcou e que teria tentado impedi-lo, mas foi empurrada. Ela também relatou que o influenciador havia consumido cocaína no dia da morte e abusado do medicamento Rivotril nos dias anteriores.
No entanto, a denúncia contesta essa versão, alegando que PC não gostava dos efeitos do Rivotril e sugerindo que ele poderia ter sido dopado sem seu conhecimento.
No Brasil, induzir, instigar ou auxiliar alguém a cometer suicídio é considerado crime. Caso o ato seja consumado, a pena varia entre 2 a 6 anos de reclusão. Se houver apenas tentativa, resultando em lesão corporal grave, a punição pode ser de 1 a 3 anos de prisão.
A polícia segue analisando os depoimentos e provas antes de concluir se há elementos suficientes para responsabilizar Maria Luiza criminalmente.
(*)Com informações do Metrópoles