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Morre mulher que contraiu raiva humana ao ser mordida por sagui, em PE

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Morreu no domingo (12/1) a mulher de 56 anos que contraiu raiva após ser atacada por um sagui em Santa Maria do Cambucá, no Agreste de Pernambuco. Ela estava internada no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (Huoc), no Recife.

O caso foi o primeiro registrado da doença em oito anos no Estado.

A paciente, identificada como Ivonete, teve a mão esquerda mordida pelo animal ao tentar defender o neto, de 3 anos, enquanto chegava em casa. O incidente aconteceu em 28 de novembro último.


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Polêmica no atendimento médico

A família acredita que a mulher sofreu negligência médica ao procurar socorro na cidade onde morava. Ela não foi submetida à profilaxia pós-exposição ao vírus (vacina e/ou soro) no tempo indicado. O filho dela teria ouvido, ao deixarem o hospital, alguém da equipe médica dizer: “Só falta chegar alguém com mordida de sapo”. Ela se chateou e não voltou à unidade, Hospital Santina Falcão.

Em dezembro, ela sentiu insônia, febre e uma dor muito forte no braço. Nesse momento, retornou ao hospital, mas, conforme os parentes, o médico fez um eletrocardiograma, avaliou que estava tudo bem e a liberou novamente.

Os sinais da raiva humana se intensificaram, e Ivonete retornou ao hospital no dia 31 de dezembro. Nesse momento, de acordo com a família, o médico percebeu que realmente se tratava de um caso grave e ela foi encaminhada a hospital no Recife.

O atual diretor do Hospital Municipal Santina Falcão, Rafael Oliveira, afirmou que a cidade possui estoque de vacina antirrábica, mas o soro fica disponível em polos regionais de saúde. No caso de Santa Maria de Cambucá, é no Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru.

Já a Secretaria de Saúde de Pernambuco (SES-PE) afirmou em nota que intensificará, junto à Regional de Saúde, os protocolos e diretrizes relacionados à raiva com as equipes dos municípios da região e realizará um ciclo complementar de vacinação de animais domésticos.

A família de Ivonete, por sua vez, disse que estuda acionar a Justiça. A sobrinha dela disse à imprensa:

“Era para ela ter sido bem tratada e encaminhada para algum lugar que tivesse o tratamento e não terem deixado voltar para casa”.

 

*Com informações de Metrópoles/Diário de Pernambuco.

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Ivanildo Pereira
Ivanildo Pereira
Repórter de política na Rede Onda Digital Jornalista formado pela Faculdade Martha Falcão Wyden. Política, economia e artes são seus maiores interesses.

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