Monique Medeiros, mãe do menino Henry Borel, morto em março de 2021, foi afastada hoje, 25, de suas funções da Secretaria Municipal de Educação do Rio, onde é funcionária concursada. Há suspeita de irregularidades no preenchimento do ponto dela.
Foram encontrados indícios de que a folha de ponto de Monique Medeiros foi preenchida irregularmente até o fim de janeiro, embora o mês ainda não tenha acabado.
Leia mais:
Jairinho e Monique Medeiros vão a júri popular pelo homicídio de Henry Borel
Criança de 6 anos tem cabeça quebrada por beber mingau da irmã em Manaus
Embora Monique ainda seja ré em julgamento pela morte de Henry, a Justiça lhe concedeu soltura para acompanhar o processo em liberdade em agosto de 2022. Ela tinha voltado a trabalhar na secretaria municipal em uma função administrativa, no almoxarifado, com remuneração bruta de R$ 3,1 mil, em dezembro. Pouco mais de um mês depois de retomar às atividades, ela apresentou atestado médico com solicitação de afastamento por 60 dias, que foi negado após perícia médica feita pela prefeitura nessa terça-feira (24).
Além disso, ela é alvo de uma sindicância aberta pela prefeitura do Rio, conforme consta de um decreto do prefeito Eduardo Paes publicado no Diário Oficial desta quarta-feira (25).
Monique e o ex-namorado, o vereador Dr. Jairinho, são acusados da morte de Henry Borel, então com 4 anos. Os dois serão julgados pelo 2º Tribunal do Júri. O menino morreu após ser levado desacordado para o hospital pelos dois. A suspeita é que a criança tenha sido agredida por Jairinho. No entanto, ele e Monique negam que tenha havido qualquer agressão a Henry. Na versão de ambos, o menino se machucou ao cair da cama onde dormia.