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Monark tem redes sociais liberadas pelo STF, mas com restrições

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O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, determinou, nesta sexta-feira (7/2), a liberação dos perfis do influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, nas redes sociais. No entanto, o magistrado manteve a exigência de exclusão das postagens consideradas ilícitas e alertou que novas infrações podem resultar em multa de R$ 20 mil por publicação.

Monark teve suas contas bloqueadas no âmbito da investigação sobre os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, conduzida pela Polícia Federal (PF). As apurações analisam a propagação de desinformação e ataques ao Estado Democrático de Direito.

O influenciador foi bloqueado das redes sociais após compartilhar o link da live do argentino Fernando Cerimedo, que divulgava um suposto dossiê com informações falsas sobre a apuração das eleições no Brasil. Monark também transmitiu a mesma live em seu podcast, o Monark Talks, na plataforma Rumble, o que posteriormente levou ao seu banimento da plataforma.


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Monark também se envolveu em outras controvérsias ao fazer ataques diretos ao Poder Judiciário e ao ministro Alexandre de Moraes. Além disso, foi condenado a um ano de prisão por ofensas ao ministro Flávio Dino, após chamá-lo de “gordola” em uma live.

Monark fora do Flow Podcast

Monark começou sua carreira no YouTube nos primeiros anos da plataforma, produzindo conteúdos sobre Minecraft e Dota. Seu nome ganhou maior popularidade a partir de 2020, quando, ao lado do youtuber Igor 3K, criou o Flow Podcast, responsável por iniciar uma onda de outros programas semelhantes durante a pandemia, como PodPah, Inteligência Ltda. e Vênus Podcast.

Em 2022, durante uma entrevista ao lado dos deputados Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (União-SP), Monark declarou: “Eu acho que tinha que ter um partido nazista reconhecido pela lei” e “Se o cara quiser ser um antijudeu, eu acho que ele tinha direito de ser”. As falas geraram forte repercussão negativa e levaram ao seu desligamento do Flow Podcast.

Posteriormente, Monark alegou que não fazia apologia ao nazismo nem defendia a ideologia. Segundo ele, sua intenção era debater uma legislação semelhante à Primeira Emenda dos Estados Unidos, que garante liberdade total de expressão, desde que não haja ação concreta. Após sair do Flow, Monark fundou o Monark Talks.

O ministro Alexandre de Moraes já havia imposto restrições ao influenciador e reafirmou que qualquer reincidência pode levar a novas penalidades judiciais.

A decisão ocorre no mesmo dia em que foi autorizada a reabertura das redes sociais de Leonardo Rodrigues de Jesus, conhecido como Leo Índio, no Instagram. Leo Índio também estava sob investigação por possível envolvimento na disseminação de desinformação.

A liberação dos perfis não exime Monark de futuras sanções, caso suas postagens voltem a violar as diretrizes estabelecidas pelo STF.

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