Ontem, uma declaração do apresentador Bruno Aiub, conhecido como Monark, durante a transmissão do podcast Flow causou polêmica: Durante conversa com os deputados Kim Kataguiri (Podemos) e Tabata Amaral (PSD), Monark defendeu a existência de um partido nazista no Brasil, reconhecido por lei.
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O apresentador falou: “A esquerda radical tem muito mais espaço que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço, na minha opinião (…). Eu acho que o nazista tinha que ter o partido nazista reconhecido por lei”. Em seguida Monark foi rebatido por Tabata: “Liberdade de expressão termina onde a sua expressão coloca em risco a vida do outro. O nazismo é contra a população judaica e isso coloca uma população inteira em risco”.
Na tarde de hoje, o apresentador já publicou vídeo pedindo desculpas em sua rede social, no qual afirmou estar “bêbado” ao defender essa ideia. A fala de Monark já foi condenada pela Conib (Confederação Israelita do Brasil), e hoje patrocinadores do Flow como o cartão de benefícios Flash e a FFERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) já anunciaram rompimento de contrato com o podcast.
Essa não é a primeira declaração polêmica de Monark: Em outubro do ano passado, ele também provocou estranhamento no Twitter ao perguntar ao advogado Augusto de Arruda Botelho se “ter opinião racista é crime?”. Na ocasião, patrocinadores do Flow suspenderam ações no programa.
Com informações do UOL.