No domingo (24/03), o influenciador Bruno Ayub, mais conhecido como Monark, usou o X (antigo Twitter), para se manifestar contra a decisão do Ministério Público de São Paulo (MPSP), referente a sentença que o condenou a pagar uma indenização no valor de R$ 4 milhões.
O motivo do pedido de indenização é uma fala de Monark durante um episódio do Flow Podcast, ocorrido no dia 7 de fevereiro de 2022. Na ocasião, o influenciador defendeu a criação do partido nazista.
O então apresentador participava de um debate com os deputados federais Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (DEM).
Na época, com a repercussão negativa do episódio, Monark publicou um vídeo pedindo desculpas, alegando que estava embriagado durante o podcast.
Os patrocinadores do programa, cancelaram seus contratos com a Estúdios Flow. Logo depois, o desligamento de Monark foi anunciado.
Na publicação em sua conta do X, o influenciador disse que está procurando um advogado que possa defendê-lo “pro bono” (uma forma de atuação voluntária, em que o advogado não cobra pelos serviços).
“Estou cansado de gastar centenas de milhares de reais lutando contra a ditadura que me persegue por eu ter uma opinião.” escreveu Monark
“Alguém ai encara? E uma oportunidade de fazer o nome do seu escritório defendendo uma causa justa.” continuou o influenciador.
Leia mais:
Canais de Monark foram removidos após violação a regras da comunidade, afirma YouTube
Justiça suspende queixa-crime de Flávio Dino contra Monark
Monark faz apologia a nazismo e podcast Flow começa a perder patrocinadores
Acordo
“Disse, no entanto, que se expressou mal e entende o motivo de ter havido grande comoção social. Esclareceu também que não está disposto a fazer um acordo em que diga que foi antissemita e acredita que já pagou pelos erros, mas está disposto a se colocar como um aliado no enfrentamento ao antissemitismo”, registra o MPSP, na peça.
A proposta de acordo foi enviada em abril de 2023, de acordo com a promotoria. Monark nunca teria respondido.