Continua repercutindo a divulgação dos resultados do Sisu 2024 na última terça, 30/1. Fontes ligadas ao Ministério da Educação (MEC) afirmaram ao site G1, neste sábado (3/2), que as primeiras listas de aprovados do Sistema de Seleção Unificada estavam erradas porque não haviam sido finalizadas pela pasta.
Segundo a informação, os resultados ainda estavam “rodando” internamente, para que todas as regras de cotas fossem aplicadas, quando o site do Sisu passou a exibir as classificações precocemente.
A página com as listas equivocadas ficou 25 minutos no ar, até ser retirada. No dia seguinte, os resultados definitivos e corretos foram divulgados, e alunos que já haviam comemorado a aprovação na universidade descobriram que estavam fora da lista de classificados.
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Publicamente, o MEC admitiu apenas que houve “uma divulgação indevida de resultados provisórios, ainda não homologados”. Segundo a pasta, o episódio está sendo rigorosamente investigado.
Em 2024, pela primeira vez, o Sisu passou a seguir um novo critério na distribuição de vagas: um sistema por “degraus” no qual as cotas têm diferentes categorias. A cada vez que o sistema analisa uma nova categoria de cotas, a lista de aprovados é modificada, e os candidatos são remanejados. O que aconteceu:o MEC divulgou a relação de classificados no meio do processo, antes de chegar ao último degrau.
Por exemplo: em Camaçari (BA), Emanuely Varjão, de 21 anos, havia se inscrito na modalidade de alunos pretos, pardos e indígenas com renda menor do que 1 salário mínimo. Só que ela foi aprovada em medicina, na categoria de “integralmente em escola pública, independentemente de renda, e que se autodeclaram pretos, pardos ou indígenas”. Caso um candidato não tenha nota capaz de entrar na categoria de “independentemente da renda”, como ela, continuaria “descendo a escada” até se encaixar em outra categoria.
Com informações de G1.