As operações de busca e resgate às vítimas desaparecidas após a queda da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, entre Tocantins e Maranhão, no dia 22/12, foram estendidas pela Marinha do Brasil.
A decisão foi tomada após o Consórcio Estreito Energia (CESTE) ter comunicado, na noite da última terça-feira (7/1), que poderia conter a vazão das águas da usina hidrelétrica por mais alguns dias, facilitando ações de mergulho no local.
Novos mergulhos exploratórios iniciaram as buscas nesta quinta-feira (9/1) no sentido onde se dirige a correnteza do rio. Desde o acidente, 14 corpos foram encontrados e três pessoas seguem desaparecidas.
Reavaliação
Em nota, divulgada nesta quarta-feira (8/1), a Marinha informou que foi necessário deslocar a Base Avançada de Mergulho para uma área mais elevada em relação à sua posição original, “uma vez que o local em que aquela se encontrava corria risco de alagamento devido ao aumento da vazão das águas da usina fora das janelas de mergulho”, explicou a nota.
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A queda
A ponte JK, entre as cidades de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), desabou em 22 de dezembro. 11 pessoas tiveram as mortes confirmadas, sendo que 9 foram retiradas do rio, e outras seis continuam desaparecidas. Além destas vítimas, um homem foi resgatado com vida.
As buscas prosseguem no local. Porém, parte das operações acontecerão em horário reduzido a partir desta terça-feira (31). Segundo a Marinha do Brasil, a mudança ocorre por conta da abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito.
Segundo o Dnit, o desabamento ocorreu porque o vão central da ponte cedeu. A causa do colapso ainda será investigada.
Veja o vídeo da ponte que desabou: