A prefeitura de Maceió (AL) decretou situação de emergência de 180 dias devido à iminente ameaça de colapso em uma mina de sal-gema da Braskem. O risco de afundamento do solo em diversos bairros levou à evacuação da área e à restrição da circulação de embarcações na região da Lagoa Mundaú, no bairro do Mutange.
Para atender às necessidades emergenciais, nove escolas foram equipadas com carros-pipa, colchões, suprimentos alimentares e equipes dedicadas de saúde, Guarda Municipal e assistência social. Essas estruturas estão prontas para acolher até 5 mil pessoas provenientes das áreas impactadas.
O Hospital Sanatório, em área de risco, transferiu 85 pacientes para o Hospital Universitário, agora equipado para atender as necessidades de hemodiálise de 352 pessoas.
A Braskem foi condenada a indenizar o estado de Alagoas por danos causados pela exploração de sal-gema, levando à evacuação de cinco bairros em Maceió. O sal-gema é essencial na produção industrial de cloro, ácido clorídrico, soda cáustica e bicarbonato de sódio.
Leia mais:
Em Maceió, vigilante é preso em flagrante ao furtar merenda escolar
Em Santa Catarina, sexto tornado de novembro é confirmado
Em nota, a Braskem diz que monitora a situação da mina e desde a última terça-feira (28/11) isolou a área de serviço da empresa, onde são executados os trabalhos de preenchimento dos poços.
“Os dados atuais de monitoramento demonstram que o movimento do solo permanece concentrado na área dessa mina”, informou.
A empresa afirma apoiar a realocação emergencial de moradores remanescentes na área de desocupação, mantendo colaboração contínua com as autoridades.
*Com informações Agência Brasil
