Na tarde de domingo, 18/2, o ministro da Justiça Ricardo Lewandowski deu uma coletiva à imprensa, na qual fez um balanço da operação para recapturar os criminosos que fugiram da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, no último domingo, 14/2. O ministro viajou até o RN naquele dia para acompanhar as buscas e se inteirar sobre a investigação a respeito da fuga.
Segundo avaliação do ministro, os fugitivos ainda devem estar por perto da área do presídio. Ele também afirmou:
“Um dado bastante relevante é que nós temos cerca de 250 policiais em cada um dos turnos, no turno diurno e no noturno. Então temos quase 500 policiais trabalhando na recaptura dos fugitivos”.
Deibson Cabral Nascimento (33) e Rogério da Silva Mendonça (35), ambos ligados ao Comando Vermelho (CV), escaparam ao abrir um buraco na parede de uma cela, aproveitando-se de uma brecha no sistema de segurança da prisão. Foi a primeira fuga da história do sistema prisional de segurança máxima federal.
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Na última sexta-feira (16), os fugitivos fizeram uma família refém em uma residência na área rural de Mossoró. Relatos indicam que, durante o período em que mantiveram os reféns, eles solicitaram alimentos, celulares e acesso a notícias. Eles estariam sujos e com mau cheiro, e partiram levando alimentos, telefones celulares e carregadores. Segundo informações, eles teriam percorrido aproximadamente 15 km desde o local da fuga até a área onde fizeram os reféns.
Como parte das medidas para capturar os fugitivos, Nascimento e Mendonça foram incluídos na lista vermelha da Interpol, que cataloga os criminosos mais procurados em todo o mundo.
Já a respeito das circunstâncias da fuga, Lewandowski afirmou:
“Tenho que afirmar que em nosso regime democrático vigora a presunção de inocência. Portanto, enquanto as investigações não terminarem, seja a investigação no âmbito administrativo, seja a do âmbito policial, não podemos afirmar que houve conivência de quem quer que seja, mas claro que todas as hipóteses estão sendo investigadas e virão a público no momento apropriado”.
*Com informações de CNN Brasil