O cão Joca morreu após sofrer um choque cardiogênico, uma ineficiência do coração em bombear o sangue para os órgãos, é o que aponta o laudo divulgado, nesta quarta-feira (03/07), da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP).
Além do choque cardiogênico, o laudo também apontou alterações cardíacas em Joca.
“O próprio estresse que ele passou já poderia levar a óbito. E o estresse seguido de desidratação com as comorbidades que ele tinha, e vivia muito bem com elas e não era limitante, ele não teria morrido. Ele tinha alterações cardíacas, porém o agravante foi a hipertermia que levou a desidratação e o choque hipovolêmico”, explicou a veterinária Fátima Martins em entrevista ao portal G1.
Leia mais
VÍDEO: Tutor do cão Joca, morto por erro da companhia Gol, recebe filhote de presente da mãe
Lei Joca: Câmara aprova projeto para cães e gatos viajarem de avião junto com tutores
Relembre o caso
O cão Joca morreu em abril deste ano durante o transporte aéreo da Gol. Ele saiu de Guarulhos, em São Paulo, com destino a Mato Grosso, mas foi levado para o Ceará. O trajeto que duraria até 2h30, durou cerca de 8h.
De acordo com o G1, o veterinário teria dado um atestado indicando que o animal só suportaria uma viagem de até 2h30.
Na época, a Gol afirmou que estava surpresa com a morte de Joca porque ele recebeu cuidados da equipe na capital cearense. Segundo a empresa, a morte aconteceu logo depois do pouso em Guarulhos.
