Larissa Vitória de Souza Pereira, de 18 anos, morreu na última sexta-feira (28/6), no Hospital Rocha Faria, localizado em Campo Grande, zona Oeste do Rio de Janeiro. A família da jovem acusa o hospital por negligência médica, após ela ser submetetida a um procedimento de curetagem devido a um aborto espontâneo. A jovem teve o intestino perfurado.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro abriu uma sindicância para apurar o caso. A Polícia Civil também investiga o caso. Segundo informações do G1.
Larissa estava grávida de quatro meses, mas acabou sofrendo um aborto. Conforme os familiares, ela deu entrada no hospital para retirar o que restou da placenta, mas, durante o procedimento, teve o intestino perfurado pelos médicos.
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A família conta que Larissa começou a sentir fortes dores na região abdominal e estava com sangramentos intensos. Com as dores aumentando, levaram ao hospital e solicitaram que fosse feita uma tomografia, mas o equipamento estava quebrado.
Larissa foi encaminhada a outra unidade hospitalar, onde conseguiu realizar o exame mediante uma liminar da Justiça que a família conseguiu. No laudo, indicou a perfuração no intestino.
“Ela estava com dor abdominal e eles diziam que eram gases. Desde quarta, depois do procedimento, eu estava pedindo. Estávamos dentro de uma sala com quatro meninas que tinham feito o mesmo procedimento. Nenhuma das quatro estava sentindo dor, só a Larissa”, disse André Luiz Oliveira, namorado da jovem.