Esta manhã o Itamaraty, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro, divulgou nota na qual pede “suspensão imediata das hostilidades e ao início de negociações conducentes a uma solução diplomática” para resolver a crise entre Rússia e Ucrânia. O governo de Vladimir Putin iniciou hoje a investida militar sobre território ucraniano, bombardeando posições e atacando o país por terra, mar e ar.
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Ainda na nota, o Itamaraty pede respeito aos acordos de Minsk e ao direito internacional. A nota diz: “[…] o Brasil permanece engajado nas discussões multilaterais com vistas a uma solução pacífica, em linha com a tradição diplomática brasileira e na defesa de soluções orientadas pela Carta das Nações Unidas e pelo direito internacional, sobretudo os princípios da não intervenção, da soberania e integridade territorial dos Estados e da solução pacífica das controvérsias”.
E o vice-presidente general Hamilton Mourão defendeu a soberania ucraniana e até o uso da força para conter o presidente russo Vladimir Putin, a quem comparou ao líder máximo do nazismo, o alemão Adolf Hitler. “O mundo ocidental tá igual ficou em 1938 com o Hitler, na base do apaziguamento, e o Putin não respeita o apaziguamento”, disse Mourão a jornalistas nesta manhã. “O Brasil não está neutro. O Brasil deixou muito claro que respeita a soberania da Ucrânia”.
Ele completou: “Se o mundo Ocidental deixar que a Ucrânia caia por terra, o próximo será a Moldávia. Depois, os estados bálticos, e assim sucessivamente, igual à Alemanha hitlerista fez no final dos anos 30. Tem que haver uso da força, um apoio à Ucrânia, mais do que está sendo colocado”.
Com informações de Congresso em Foco e UOL.