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InícioNacional

Influenciadoras que deram banana e macaco de pelúcia para crianças viram rés por injúria racial

As duas mulheres vivem no Rio de Janeiro. A dupla tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 13 milhões de inscritos no TikTok.

Nacional
(Foto: Divulgação)
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    30 de janeiro de 2024 às 16:09

    As influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves viraram rés em um processo por injúria racial. As duas, mãe e filha, estão sob investigação pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) desde o ano passado, devido a vídeos postados em que oferecem bananas e um macaco de pelúcia a crianças negras.

    Na sequência dos eventos relacionados ao caso do macaco, a juíza titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo, Simone de Faria Ferraz, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra as influenciadoras. Além deste processo, há outros três em andamento. O caso veio à tona em novembro de 2023, quando a advogada Fayda Belo, especialista em direito antidiscriminatório, denunciou os vídeos – já apagados dos canais – para a Decradi. A delegacia, então, indiciou as mulheres e o MPRJ ofereceu denúncia à Justiça no último dia 20.

    “As denunciadas estariam buscando promoção pessoal e social, através das suas ações filmadas e postadas no aplicativo ‘Tik Tok’, sendo gravíssimo o fato de que a internet consiste num ambiente que não oferece nenhum controle de exposição e transmissão e que atinge ou pode atingir a população do mundo inteiro”, escreveu a magistrada.

    “Observa-se que o delito ora investigado não foi praticado mediante violência física. Contudo, a suposta prática criminosa envolve crianças, que foram atacadas em sua dignidade humana, pela cor da sua pele, mediante atitudes supostamente racistas”, continuou.

    O advogado Marcos Moraes, que defende as vítimas, afirmou que continuará como assistente de acusação, a fim de colaborar com a condenação da dupla.

    “Conseguimos finalizar a fase de investigação. Com o recebimento da denúncia, o escritório modelo da SACERJ atuará como assistente de acusação, a fim de colaborar, em juízo, para a condenação criminal das racistas”, afirmou o advogado.


    Leia mais:

    Justiça nega bloqueio e proibição do acesso às redes sociais de ‘Lucas Picolé’

    PF conclui inquérito e indicia influencer fitness, Renato Cariani, por tráfico de drogas


    Contexto

    A delegada da Decredi, Rita Salim, responsável pelo inquérito, afirmou que a conduta das influenciadoras foi considerada racismo, já que elas escolheram apenas crianças negras e usaram dos artifícios de bananas e macaco para presenteá-las.

    “A conduta delas é considerada como racismo, por conta da cor da pele, da raça [das crianças]. Mas, dentro do contexto, elas realizaram uma conduta que chamamos de racismo recreativo. Não é admitido você discriminar, constranger e usar de meios vexatórios para expor uma pessoa por meio de diversão. Isso é crime. Além disso, expor ao racismo é um agravante”, disse Salim.

    A delegada ainda disse que mãe e filha negaram que cometeram algum tipo de crime.

    “Elas alegam que selecionam crianças para fazer uma brincadeira e que esses menores podem escolher dinheiro ou presente, e a criança ao abrir encontrou um bicho de pelúcia, um macaco. Elas disseram que era por brincadeira e não houve a intenção de ofender. Mas o fato é que existe uma brincadeira reiterada e elas sempre publicaram, nesse contexto, [imagens de] crianças negras, pretas, bananas, macacos de pelúcia. O que se vê é que elas fazem isso só com crianças negras”, explicou a delegada, na época.

    A defesa, por sua vez, afirmou que a conclusão da investigação “não considerou devidamente a versão das acusadas e os elementos apresentados em seus depoimentos”.

    “Kérollen e Nancy estão firmes em sua crença na inocência e repudiam qualquer ato de racismo. Elas têm plena confiança na Justiça e estão comprometidas em colaborar com as autoridades para assegurar um exame justo e completo de todos os aspectos deste caso”, disse outro trecho da nota da defesa.

    As duas mulheres vivem no Rio de Janeiro. A dupla tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 13 milhões de inscritos no TikTok. Os vídeos postados têm como temas testes de maquiagem, pegadinhas e assistencialismo.

    *Com informações Metrópoles

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    As influenciadoras Kérollen Cunha e Nancy Gonçalves viraram rés em um processo por injúria racial. As duas, mãe e filha, estão sob investigação pela Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) desde o ano passado, devido a vídeos postados em que oferecem bananas e um macaco de pelúcia a crianças negras.

    Na sequência dos eventos relacionados ao caso do macaco, a juíza titular da 1ª Vara Criminal da Comarca de São Gonçalo, Simone de Faria Ferraz, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) contra as influenciadoras. Além deste processo, há outros três em andamento. O caso veio à tona em novembro de 2023, quando a advogada Fayda Belo, especialista em direito antidiscriminatório, denunciou os vídeos – já apagados dos canais – para a Decradi. A delegacia, então, indiciou as mulheres e o MPRJ ofereceu denúncia à Justiça no último dia 20.

    “As denunciadas estariam buscando promoção pessoal e social, através das suas ações filmadas e postadas no aplicativo ‘Tik Tok’, sendo gravíssimo o fato de que a internet consiste num ambiente que não oferece nenhum controle de exposição e transmissão e que atinge ou pode atingir a população do mundo inteiro”, escreveu a magistrada.

    “Observa-se que o delito ora investigado não foi praticado mediante violência física. Contudo, a suposta prática criminosa envolve crianças, que foram atacadas em sua dignidade humana, pela cor da sua pele, mediante atitudes supostamente racistas”, continuou.

    O advogado Marcos Moraes, que defende as vítimas, afirmou que continuará como assistente de acusação, a fim de colaborar com a condenação da dupla.

    “Conseguimos finalizar a fase de investigação. Com o recebimento da denúncia, o escritório modelo da SACERJ atuará como assistente de acusação, a fim de colaborar, em juízo, para a condenação criminal das racistas”, afirmou o advogado.


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    “A conduta delas é considerada como racismo, por conta da cor da pele, da raça [das crianças]. Mas, dentro do contexto, elas realizaram uma conduta que chamamos de racismo recreativo. Não é admitido você discriminar, constranger e usar de meios vexatórios para expor uma pessoa por meio de diversão. Isso é crime. Além disso, expor ao racismo é um agravante”, disse Salim.

    A delegada ainda disse que mãe e filha negaram que cometeram algum tipo de crime.

    “Elas alegam que selecionam crianças para fazer uma brincadeira e que esses menores podem escolher dinheiro ou presente, e a criança ao abrir encontrou um bicho de pelúcia, um macaco. Elas disseram que era por brincadeira e não houve a intenção de ofender. Mas o fato é que existe uma brincadeira reiterada e elas sempre publicaram, nesse contexto, [imagens de] crianças negras, pretas, bananas, macacos de pelúcia. O que se vê é que elas fazem isso só com crianças negras”, explicou a delegada, na época.

    A defesa, por sua vez, afirmou que a conclusão da investigação “não considerou devidamente a versão das acusadas e os elementos apresentados em seus depoimentos”.

    “Kérollen e Nancy estão firmes em sua crença na inocência e repudiam qualquer ato de racismo. Elas têm plena confiança na Justiça e estão comprometidas em colaborar com as autoridades para assegurar um exame justo e completo de todos os aspectos deste caso”, disse outro trecho da nota da defesa.

    As duas mulheres vivem no Rio de Janeiro. A dupla tem mais de 1 milhão de seguidores no Instagram e 13 milhões de inscritos no TikTok. Os vídeos postados têm como temas testes de maquiagem, pegadinhas e assistencialismo.

    *Com informações Metrópoles

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