Conforme o balanço apontado pelo Sindicato Nacional dos Docentes da Instituições (Andes-SN), o início da greve nacional dos professores nesta segunda-feira (15/04) contou com a adesão de pelo menos 21 instituições federais de ensino.
Docentes de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais de todo o Brasil estão organizando uma paralisação. A principal reivindicação da categoria é um aumento salarial de 22%, a ser aplicado em três etapas iguais de 7,06% cada — com a primeira parcela prevista para este ano e as subsequentes para 2025 e 2026.
O Andes-SN destacou que, além da recomposição salarial, é essencial direcionar investimentos públicos para as instituições federais de educação, considerando a diminuição desses investimentos durante o governo anterior, sob a gestão de Jair Bolsonaro.
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Conforme o Ministério da Educação (MEC), alternativas de valorização dos servidores da educação estão sendo buscadas. No ano passado, o governo federal promoveu reajuste de 9% para todos os servidores.
Equipes do MEC vêm participando, ainda segundo a nota, da mesa nacional de negociação e das mesas específicas de técnicos e docentes instituídas pelo MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) e da mesa setorial que trata de condições de trabalho.
Segundo balanço da Andifes (órgão que reúne reitores das universidades), dez universidades ainda farão assembleia e oito decidiram por não aderi à greve. A organização diz que somente oito universidades teriam decidido pela greve até agora: UFV, UFC, UFCA, UFPel, UnB, UFMA, UFCSPA e UNIR.
Já o Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif) ainda não tinha balanço completo sobre a adesão nos institutos federais.
*com informações Folha de S.Paulo