Os esforços da Força Nacional no Rio Grande do Norte para capturar os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró já totalizaram um gasto de pelo menos R$ 818 mil até este sábado (16/3), com a manutenção de 111 agentes. Isso equivale a um custo diário de R$ 37,2 mil apenas em diárias para os policiais e bombeiros envolvidos na operação de busca.
Os homens da Força Nacional chegaram a Mossoró no dia 23 de fevereiro. Eles estão equipados com 22 viaturas e um ônibus. A previsão inicial é que a tropa fique no território por 30 dias – ou seja, vai sair dos cofres público um total de R$ 1,1 milhão para bancar a acomodação dos agentes.
As despesas com diárias dominam os gastos operacionais da Força Nacional em todo o país, com um exemplo marcante sendo a mais recente atuação no Rio de Janeiro, onde 93% do orçamento foram alocados para esse fim. Os restantes 7% abrangem custos relacionados à manutenção e combustível. A informação é do site Metrópoles.
Apesar da mobilização conjunta da Força Nacional, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de policiais militares e civis de estados do Nordeste, somando cerca de 500 profissionais, as buscas por Deibson Cabral e Rogério da Silva ainda não obtiveram sucesso.
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Na última quata-feira (13/3), em entrevista à imprensa, o ministro da Justiça e Segurança Pública do Brasil, Ricardo Lewandowski, defendeu que os gastos são altos, mas necessários em casos como esse.
“A segurança pública não é algo barato, tem um custo, e a população precisa compreender que não existe segurança pública – sobretudo em situações de emergência – em que o custo não fique relativamente elevado”, afirmou.
Instituída em 2004, a Força Nacional representa um importante programa de colaboração entre os estados e o governo federal. Composta por policiais e bombeiros estaduais devidamente capacitados, sua missão é auxiliar as forças locais durante períodos de crise e contingência.
Fuga
Após um mês desde a fuga dos detentos de Mossoró, ainda não houve um desfecho para a busca. Trata-se da primeira fuga de detentos no sistema prisional federal, criado em 2008 para tentar isolar lideranças de facções criminosas.
Deibson Cabral e Rogério da Silva, associados ao Comando Vermelho do Acre, conseguiram escapar ao abrir um buraco no teto de sua cela na madrugada de 14 de fevereiro, aproveitando-se da falha em parte das câmeras de monitoramento da penitenciária.
Os esforços da Força Nacional no Rio Grande do Norte para capturar os dois fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró já totalizaram um gasto de pelo menos R$ 818 mil até este sábado (16/3), com a manutenção de 111 agentes. Isso equivale a um custo diário de R$ 37,2 mil apenas em diárias para os policiais e bombeiros envolvidos na operação de busca.
Os homens da Força Nacional chegaram a Mossoró no dia 23 de fevereiro. Eles estão equipados com 22 viaturas e um ônibus. A previsão inicial é que a tropa fique no território por 30 dias – ou seja, vai sair dos cofres público um total de R$ 1,1 milhão para bancar a acomodação dos agentes.
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Apesar da mobilização conjunta da Força Nacional, Polícia Federal (PF), Polícia Rodoviária Federal (PRF), além de policiais militares e civis de estados do Nordeste, somando cerca de 500 profissionais, as buscas por Deibson Cabral e Rogério da Silva ainda não obtiveram sucesso.
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Instituída em 2004, a Força Nacional representa um importante programa de colaboração entre os estados e o governo federal. Composta por policiais e bombeiros estaduais devidamente capacitados, sua missão é auxiliar as forças locais durante períodos de crise e contingência.
Fuga
Após um mês desde a fuga dos detentos de Mossoró, ainda não houve um desfecho para a busca. Trata-se da primeira fuga de detentos no sistema prisional federal, criado em 2008 para tentar isolar lideranças de facções criminosas.
Deibson Cabral e Rogério da Silva, associados ao Comando Vermelho do Acre, conseguiram escapar ao abrir um buraco no teto de sua cela na madrugada de 14 de fevereiro, aproveitando-se da falha em parte das câmeras de monitoramento da penitenciária.