O Ministério de Portos e Aeroportos anunciou nesta segunda-feira (18/12) a primeira etapa do Plano de Universalização do Transporte Aéreo, cujo objetivo é reduzir o preço das passagens aéreas no país.
A principal medida anunciada hoje pelas companhias é o limite de preços. Eles serão aplicados por trecho de rotas e dependem da antecipação da compra do bilhete: quem comprar com antecedência de pelo menos 14 dias terá desconto maior. E o valor não será definido pelo governo, mas pelas empresas do segmento.
Estão previstos também outros benefícios como a marcação de assentos e remarcação de bilhetes, além do despacho gratuito da bagagem em 2024.
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Veja as principais medidas anunciadas por cada empresa:
Azul
A companhia informou que oferecerá 10 milhões de passagens ao preço de até de R$ 799 em 2024, para compras com antecedência. Quem comprar o bilhete em cima da hora e com valor mais alto terá preferência na remarcação da viagem e no despacho gratuito da bagagem.
Gol
A companhia vai oferecer 15 milhões de assentos de até R$ 699 em 2024 para as vendas antecipadas. Além disso, tarifas de assistência emergencial terão desconto.
Latam
A empresa vai ofertar 10 mil assentos a mais todos os dias em 2024 ou 3 milhões além do número oferecido atualmente. A empresa também fará uma campanha para orientar os passageiros sobre como comprar passagens. Além disso, a companhia prometeu bilhetes abaixo de R$ 199 a cada semana, e mudanças no programa de fidelidade.
Preços em alta
Em setembro, o preço médio das passagens aéreas no Brasil atingiu o maior patamar desde março de 2009. De acordo com dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o ticket médio foi de R$ 747,66, o maior valor desde março de 2009, quando a média foi de R$ 754,18, segundo números corrigidos pela inflação. As empresas alegam que o preço do querosene de aviação (QAV), principal custo do setor, é um dos principais responsáveis pela alta.
Com informações de Metrópoles.
