O delegado Martin Bottaro Purper, que trabalha há 17 anos na Polícia Federal, foi escolhido para dar continuidade ao inquérito sobre o atentado à faca sofrido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018, durante a campanha da eleição presidencial daquele ano.
O assunto voltou a ser discutido nos últimos dias, depois da mais recente internação do presidente por complicações no intestino causadas pela facada. Bolsonaro recebeu alta do hospital na manhã desta quarta, dia 5.
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Purper já investigou a organização criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e vai analisar informações do advogado que defendeu Adélio Bispo de Oliveira, o autor da facada (foto da matéria). O TRF-1 (Tribunal Regional Federal da 1a. Região) autorizou quebra de sigilo bancário e telefônico do advogado Zanzone Manuel de Oliveira Júnior, um dos defensores de Adélio. O outro advogado de Adélio, Fernando Magalhães, já entrou com recurso contra a decisão do TRF.
Em duas investigações anteriores sobre o crime, a PF concluiu que Adélio agiu sozinho. Ele foi considerado doente mental, por isso inimputável. Adélio cumpre medida de segurança na penitenciária federal de Campo Grande, por tempo indeterminado.
Com informações da Folha de S. Paulo.