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Ex-BBB Felipe Prior é réu em novo caso de estupro

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ALERTA GATILHO: Esta matéria possui conteúdo sensível

O ex-BBB Felipe Prior é réu em mais um processo por estupro após a Justiça de São Paulo aceitar uma nova denúncia do Ministério Público (MP-SP). O crime teria ocorrido em 2015, em Votuporanga, em São Paulo. Prior já foi condenado a 14 anos por ter estuprado outra vítima em 2014.

Segundo o G1, a denúncia foi apresentada em maio de 2023 e acolhida pela Justiça no mês seguinte, em junho de 2023.

A vítima contou que foi estuprada pelo ex-BBB dentro de uma barraca durante uma viagem à Votuporanga.

“No dia dos fatos, o acusado passou a beijar e a passar as mãos pelo corpo da vítima quando estavam na piscina, na presença de outras pessoas, o que deixou a ofendida constrangida, de modo que saíram dali e foram para uma barraca”, narrou o MP.


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“Na barraca onde a vítima dormia, sendo que a vítima estava de biquíni e o acusado de sunga, este foi rapidamente tirando sua roupa e forçou a cabeça da ofendida contra seu pênis para que ela fizesse sexo oral, sendo que o pênis do acusado chegou a tocar na boca da vítima. A vítima imediatamente falou que não queria e empurrou o acusado. Contudo, aproveitando-se de sua força física, de seu peso e de seu tamanho, o acusado deitou a vítima e deitou-se sobre ela, colocando apressadamente uma camisinha no seu pênis. A ofendida disse não, que não iria transar com o acusado, sendo que ele não a ouvia e usou a força do peso do corpo dele, a configurar a violência, mantendo a ofendida imobilizada, para penetrar seu pênis na vagina da vítima, que sentiu dor, diante da total ausência de lubrificação”, diz outro trecho do relatório do Ministério Público.

A vítima contou que Prior parou de estuprá-la quando percebeu que uma amiga dela estava se aproximando do local. À justiça, Felipe Prior negou as acusações e afirmou que teria tido relações sexuais consensual com a mulher. Ele disse ainda que ela teria “inventado” o estupro por ter sentido ciúmes dele com outra mulher.

“O réu tenta fazer crer que a vítima teria inventado os fatos porque ficou enciumada por ele ter ficado [com outra mulher] no mesmo dia e até o final do evento carnavalesco. […] os fatos somente foram revelados pela ofendida anos após o ocorrido, depois que a vítima tomou consciência efetiva de que tinha sido vítima de estupro e que não teve qualquer culpa pelo ocorrido. Se ela quisesse inventar os fatos para prejudicar o réu, por ter se sentido enciumada, ela teria feito isso naquela oportunidade”, declarou o órgão ministerial.

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