A família de Wladimir Matos Soares, policial federal baiano preso na terça-feira (19/11) em operação contra grupo que planejou a morte do presidente Lula, o seu vice Geraldo Alckmin e o ministro Alexandre de Moraes, realiza uma vaquinha para pagar os advogados que vão ser contratados para defender o agente. Wladimir, conhecido como Mike Papa entre os colegas, está sob custódia da Polícia Federal.
A mulher do policial federal, identificada como Vanessa Isaac de Oliveira Monteiro foi quem abriu a “vaquinha” online. A esposa informa não ter informações sobre as acusações e, por causa disso, a família terá “custos muito altos com advogado”.
Até às 13h15 desta quarta (20), a vaquinha já tinha arrecadado mais de R$ 10 mil, em uma meta de R$ 100 mil, vindos de 80 apoiadores.
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Wladimir Matos integrou a equipe de segurança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) entre o fim das eleições de 2022 e a posse. Foi nesse período que, segundo a PF, ele teria repassado informações sobre a rotina do petista para pessoas próximas ao então presidente Jair Bolsonaro (PL).
Dos cinco presos na Operação Contragolpe, Wladimir é o único que não é militar. Os outros quatro ocupavam cargos de alta patente no exército brasileiro e eram parte do grupo conhecido como ‘Kids Pretos’, militares treinados para operações especiais e sigilosas.