O dólar iniciou o pregão desta segunda-feira (20/1) em alta, mas reverteu a tendência e passou a operar em queda após o Banco Central (BC) realizar dois leilões de venda de dólares com compromisso de recompra futura. Às 10h35, a moeda norte-americana registrava recuo, refletindo a intervenção da autoridade monetária.
Por volta das 15h21, o dólar operava em baixa de 0,43%, cotado a R$ 6,03, após atingir a máxima de R$ 6,08 e a mínima de R$ 6,02 no dia. Antes dos leilões do BC, a moeda chegou a avançar 0,30%, sendo negociada a R$ 6,08 às 9h51.
Na semana passada, a moeda norte-americana acumulou uma queda de 0,59%, apesar de ter encerrado a sexta-feira (17) em leve alta de 0,2%, a R$ 6,06. Para o mercado financeiro, a expectativa é de que o dólar encerre o ano de 2025 em torno de R$ 6, conforme projeções do relatório Focus, divulgado pelo Banco Central.
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Investidores globais acompanham com atenção as primeiras 24 horas do governo do presidente Norte Americano, Donald Trump, que pode vir a influenciar os mercados internacionais e afetar o desempenho do dólar nos próximos dias.
Nos Estados Unidos, as bolsas de valores, como a Bolsa de Nova York (NYSE) e o índice tecnológico Nasdaq, permanecem fechadas nesta segunda-feira devido ao feriado em homenagem a Martin Luther King Jr., o que contribui para uma menor volatilidade nos mercados.
No Brasil, os agentes financeiros acompanham os desdobramentos da reunião ministerial do governo federal, realizada na Granja do Torto, em Brasília, desde as 9h. Paralelamente, o mercado repercute os dados do relatório Focus, que apontaram um aumento nas projeções de inflação para 2025, 2026 e 2028, enquanto a estimativa para 2027 foi mantida inalterada.
No mercado de ações, o Ibovespa encerrou a última semana com valorização de 0,92%, atingindo 122.350 pontos, acumulando uma alta de 2,94% na terceira semana do ano.
