O dólar encerrou a quarta-feira (15/1) em queda de 0,36%, cotado a R$ 6,024, atingindo o menor patamar em um mês. O movimento foi impulsionado por dados positivos sobre a inflação nos Estados Unidos.
O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), por sua vez, registrou alta expressiva de 2,52%, encerrando o pregão com 122.320 pontos, sinalizando otimismo entre os investidores.
A desvalorização da moeda norte-americana está diretamente relacionada à divulgação de novos dados inflacionários nos Estados Unidos. Os números revelaram que a alta do núcleo dos preços na base anual se aproximou ainda mais da meta de 2% estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), o banco central dos EUA.
Leia mais
Alta do dólar reflete instabilidade política, dizem especialistas
Dólar volta a subir: Entenda história da desvalorização do Real frente à moeda americana
Na terça-feira (14), o dólar já havia caído 0,85%, fechando a R$ 6,04, com os investidores reagindo às mesmas estatísticas.
Entre os indicadores divulgados, o Índice de Preços ao Produtor (PPI, na sigla em inglês) referente a dezembro de 2024 subiu 0,2% em relação a novembro. O resultado ficou abaixo da expectativa do mercado, que previa um aumento de 0,4%.
A queda do dólar reflete a percepção de que a inflação nos Estados Unidos está controlada, o que reduz a pressão para um aperto monetário mais agressivo por parte do Fed. Essa expectativa impacta diretamente o mercado brasileiro, favorecendo a valorização do real e impulsionando o Ibovespa.
A movimentação desta quarta-feira reforça a tendência de otimismo entre os investidores, que aguardam novos sinais sobre os próximos passos da política monetária dos Estados Unidos.