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Corpos de desaparecidos teriam sido esquartejados e enterrados, diz suspeito

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Uma nova informação pode ser fundamental para o desfecho do caso do desaparecimento do indigenista Bruno Pereira e do jornalista inglês Dom Phillips. De acordo com o pescador Amarildo da Costa Oliveira, o Pelado, os corpos da dupla teriam sido esquartejados e enterrados.

A confissão, divulgada na tarde desta terça-feira (15), foi feita pelo suspeito durante depoimento à Polícia Federal, segundo noticiou UOL. Amarildo também negou ter atirado na dupla e revelou ter recebido os corpos queimados, porém de uma forma que seria possível realizar a identificação.


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No mesmo depoimento, o pescador contou que uma segunda pessoa, ainda não identificada, o ajudou a esquartejar e enterrar os corpos de Bruno e Dom. Ele também revelou que uma terceira pessoa foi responsável por efetuar os disparos contra a dupla.

Nesta quarta-feira, a Polícia Federal do Amazonas levou Amarildo ao local onde as buscas estão sendo realizadas. Uma embarcação com o suspeito e policiais subiu o rio Itaquaí, percorrido por Bruno e Dom quando foram vistos pela última vez no dia 5 no trajeto entre a comunidade ribeirinha São Rafael e a cidade de Atalaia do Norte (AM).

Prisão temporária de novo suspeito

A juíza Jacinta Silva dos Santos, titular da Comarca de Atalaia do Norte, município do interior do Amazonas, determinou o cumprimento da prisão temporária, por 30 dias, do investigado Oseney da Costa de Oliveira, acusado de envolvimento no caso de desaparecimento do indigenista e servidor público Bruno da Cunha Araújo e do jornalista inglês Dominic Mark Phillips, ocorrido naquele município no início deste mês.

Oseney foi preso na terça-feira (14) pela Polícia Civil e encaminhado nesta quarta-feira ao Fórum de Justiça de Atalaia do Norte para a audiência de custódia que foi realizada no início da tarde, no formato híbrido – com a juíza e o investigado participando presencialmente, no Fórum da Comarca -, e com os representantes do Ministério Público e da Defensoria Pública, por meio virtual -, da mesma forma que ocorreu com o primeiro investigado, Amarildo da Costa de Oliveira.

“A audiência de custódia foi relativa ao cumprimento da prisão temporária decretada por este Juízo, atendendo a pedido da autoridade policial”, informou a juíza Jacinta Silva dos Santos.

Nessa audiência de custódia, o órgão ministerial foi representado pelo promotor de justiça André Epifânio Martins; e o custodiado foi assistido pela defensora pública Jéssica Cristina Melo Matos.

O prazo de 30 dias da prisão temporária, prorrogáveis por mais 30, passa valer a partir da data do cumprimento do mandado de prisão, expedido pela Comarca. O processo tramita sob Segredo de Justiça.

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