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Cratera em Maceió aumenta e defesa civil pede providências da Braskem

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Foi encaminhado um documento da Defesa Civil para empresa Braskem, empresa responsável pela mineração de sal-gema na cidade de Maceió, assim como para o Ministério Público Federal (MPF), com as informações das medidas atualizadas da cratera que se abriu na lagoa Mundaú e pedido de providências em razão do colapso da mina 18.

Segundo as informações da TV Gazeta, o órgão tinha documentos da cratera com 78 metros de comprimento, 46 metros de largura e 7 metros de profundidade o que comporta o mesmo volume de água de 11,4 piscinas olímpicas. Porém, uma segunda medição foi feita dias depois e chegou a uma profundidade maior, de 10 metros.

Defesa Civil

A Braskem foi notificada pela Defesa Civil devido a falta de monitoramento de três escavações. Um equipamento deve ser colocado em uma cavidade fora da lagoa, para monitorar as três escavações que também ficam sob a lagoa. Um cabo operado por um caminhão será utilizado para tentar acessar as minas submersas.

Caso o acesso esteja bloqueado, será necessário perfurar um novo poço.

“Essas cavidades, além de estarem próximas ao colapso, se encontram parcialmente e fora da camada de sal. Por estarem localizadas na laguna Mundaú, torna-se inviável o acompanhamento por DGNSS, sendo assim, é necessária a avaliação de tais cavidades após a ruptura e colapso da Mina 18”, diz trecho do documento da Defesa Civil.

Em nota, a Defesa Civil disse que “até o momento, não há necessidade de alertas sobre a falta de monitoramento das cavidades. Havendo, a população, assim como os demais órgãos, serão devidamente informados”.

Outra medida adotada pela Defesa Civil foi reduzir para “atenção” o nível operacional de “alerta” emitido no dia 29 de novembro, quando o risco de colapso ainda era alto. De acordo com o documento, a área da mina 18 continua afundando, mas em velocidade reduzida.

Invasão de vândalos

No mesmo documento, a Defesa Civil comunica a ação de vândalos que invadiram, no dia 30 de dezembro de 2023, a área isolada e danificaram diversos equipamentos da rede de monitoramento.

Com a redução do nível de alerta, o órgão municipal solicita que a Braskem retome as atividades de fechamento das escavações e demolição dos imóveis desocupados na região, além da segurança patrimonial, para impedir que novos danos sejam causados ao monitoramento.
“Com o vandalismo nos equipamentos, há um comprometimento desses dados, atrapalhando grandemente a realização dos trabalhos de monitoramento, reforçando a necessidade de retorno das atividades na região, principalmente a de segurança patrimonial”, afirma a Defesa Civil.

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Bairros fantasmas

Mais de 50 mil pessoas tiveram que deixar suas casas depois da confirmação de que a atividade de mineração estava provocando o afundamento do solo e afetando cerca de cinco bairros. A mineração foi paralisada em 2019 com o afundamento do solo.

Moradores da localidade deixaram suas casas, deixando deixando “bairros fantasmas” para trás.

A mina 18, perto do antigo campo do CSA, no bairro Mutange, em Maceió (AL), estava em alerta máximo quando se rompeu, no dia 10 de dezembro. Ela é uma das 35 que a Braskem mantinha na região para extração de sal-gema.

*com informações Metrópoles

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