Recentemente, os prejuízos milionários causados pela plataforma financeira Bybot deixaram o mercado brasileiro de moedas virtuais em polvorosa: Nos últimos dias, o principal executivo do Bybot, Gustavo de Macedo Diniz, conhecido como “Engomadinho do Bitcoin”, desativou a plataforma e desapareceu com cerca de R$ 70 milhões dos investidores.
Enquanto as buscas por Gustavo prosseguem, nesta quarta, 30, foi divulgado que dois executivos da Bybot também estão sendo procurados, agora pela facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV), que teria investido na compra de moedas virtuais com a intenção de lavar dinheiro do tráfico de drogas.
Mensagens passaram a circular em grupos de WhatsApp com recados do CV, oferecendo R$ 15 mil por qualquer informação que leve ao paradeiro dos dois traders. Em um dos avisos, a facção ressalta que não é para matar o funcionário da empresa: “Não matem”.
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Cada vez mais, grandes organizações criminosas usam o universo das moedas digitais para lavar dinheiro faturado com o tráfico de drogas. Segundo dados da empresa de análise Chainalysis, a quantidade de criptomoedas movimentada em atividades de lavagem de dinheiro aumentou 68% na comparação entre 2022 e 2021, atingindo um total de US$ 23,8 bilhões.
O escândalo da Bybot começou nos últimos dias, quando gestores da plataforma financeira Bybot, que controlava milhares de criptoativos de centenas de investidores espalhados por Brasil, Estados Unidos e Europa simplesmente desapareceram. E juntamente com eles todo o dinheiro dos clientes. Queixas já são registradas em vários estados do país.
O principal executivo, o “Engomadinho da Bitcoin”, deletou todas as redes sociais, apagou os canais de comunicação e fechou a plataforma para saques. Nenhum dos investidores consegue, desde a última sexta-feira (25/8), sacar a quantia que estava depositada nas carteiras. Especula-se que Gustavo de Macedo Diniz teria fugido do país em direção à Ásia.
