O calendário está a favor do comércio em 2024. Com menos feriados móveis nacionais caindo em dias úteis, lojistas deverão ter um volume menor de gastos extras para abrir as lojas nos feriados.
Diferentemente do que supõe, abrir nesses dias tem impacto negativo no varejo e representa prejuízo. Isso porque nem sempre o funcionamento em feriados é acompanhado de uma contrapartida nas vendas.
Nas contas da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o prejuízo gerado pela abertura nos feriados de 2024 deve somar R$ 27,92 bilhões. É uma cifra quase 4% menor comparada à registrada em 2023, quando o rombo foi de R$ 28,99 bilhões.
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Em 2024, cinco feriados nacionais móveis serão entre segunda e sexta-feira, ante oito em 2023. São eles: Confraternização Universal (1°/1), Dia do Trabalho (1°/5), Proclamação da República (15/11), Dia da Consciência Negra (20/11) e Natal (25/12).
Os demais feriados, como Dia da Independência (7/9), Nossa Senhora Aparecida (12/10) e Finados (2/11) cairão em sábados. Sexta-feira Santa, Carnaval e Corpus Christi, que são feriados fixos nos dias da semana, caem na sexta-feira, terça-feira e na quinta-feira, respectivamente, e não foram considerados no estudo.
“O impacto principal do calendário de feriados é sobre a lucratividade do comércio”, afirma Fabio Bentes, economista da CNC e responsável pelo estudo. Cada feriado reduz a rentabilidade média do comércio como um todo em 1,29%, diz o economista.
O menor número de feriados de 2024 em dias úteis foi recentemente comemorado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.