Os preços do azeite dispararam nos supermercados e hipermercados em todo o país. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 12 meses, o produto teve um aumento de 47,44%.
Com garrafas de 500 ml agora quase atingindo a marca de R$ 60, os mercados brasileiros estão tomando medidas drásticas, como a instalação de lacres antifurto e alarmes nas embalagens, para evitar furtos desse item tão procurado.
A escalada dos preços do azeite é um fenômeno global, com a Europa e a América do Sul entre os mercados mais atingidos. Diversos fatores contribuem para esse aumento, incluindo os impactos do aquecimento global que têm afetado diretamente a produção de azeite. As oliveiras não respondem bem às secas e às altas temperaturas, o que tem prejudicado as colheitas. Além disso, fenômenos como o El Niño também exercem influência nesse cenário desafiador para os produtores de azeite.
No caso do El Ninõ, o fenômeno derrubou em 20% a produção mundial de azeite. Ao invés de 3,3 milhões de toneladas, foram produzidas 2,7 milhões de toneladas, de acordo com o Conselho Internacional de Azeite Olive (IOC, sigla em inglês). Com isso, as exportações foram impactadas e o Brasil reduziu suas compras de 100 mil toneladas de azeite em 2022, para 80 mil toneladas, em 2023.
Nas redes sociais, consumidores de várias regiões do país publicaram foto do produto com lacre nos mercados.
Azeite tá tão escaralhosamente caro que tá vindo até com lacre de segurança pic.twitter.com/uOiagVecGP
— boto (@asfalto_azul_) April 9, 2024
O azeite tá tão caro que meteram lacre de segurança pic.twitter.com/aCJT2xl44F
— Santos (@JVS4ntos) January 19, 2024
Quanto está o Azeite GALLO na cidade de vcs? Eu tomei um susto hoje quando fui comprar azeite 😳 pic.twitter.com/3yMu4SRv1G
— Thais🇧🇷🇺🇸🇮🇹 (@thaispsic) March 6, 2024