Caso Robinho: defesa se diz confiante na soltura do ex-jogador

Nesta quarta-feira (27/3), a defesa de Robson de Souza, o ex-jogador Robinho, informou que está confiante que o jogador possa conseguir uma decisão favorável a sua liberdade nos próximos dias. A informação foi dada pelo advogado José Eduardo Alckmim ao g1. O veículo também teve acesso a fotografia de registro de Robinho na penitenciária.

“Ele vai ficar preso infelizmente (na Páscoa) até que o Supremo (STF) de a ordem no sentido contrário […]. Estou com confiança sim de que o supremo reverta a situação [conceda liminar para responder o julgamento em liberdade]”, disse o advogado José Eduardo Alckmin.

No dia seguinte à prisão, após o STF ter indeferido o pedido de habeas corpus de Robinho, Alckmin entrou com agravo regimental (tipo de recurso) no Supremo Tribunal Federal para solicitar que o relator reconsidere a decisão ou encaminhe o caso ao Pleno ou à Turma. Ainda não foi tomada uma decisão.

Segundo o site Folha, na prisão, Robinho estaria se mostrando bem tranquilo e teria chegado até brincar com os funcionários da penitenciária de que iria passar o feriado de Páscoa em casa.

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Logo após a prisão o advogado havia afirmado que iria recorrer da decisão por também temer extorsão e maus tratos contra o jogador no presídio de Tremembé.

De acordo com ele, no lugar ”precisa ter precaução e não colocar em risco a integridade física” do jogador.

Prisão

Robson de Souza, o ex-jogador Robinho, foi preso na quinta-feira (21/3), pela Polícia Federal (PF), no prédio em que mora, no bairro Aparecida, em Santos, litoral de São Paulo. Ele cumpre pena de 9 anos por estupro coletivo cometido contra uma mulher albanesa na Itália, em 2013.

Em 19 de janeiro de 2022, nove anos após o caso, a justiça daquele país o condenou em última instância a cumprir a pena estabelecida.

Robinho foi condenado após ter estuprado junto com outros cinco homens uma mulher albanesa em uma boate em Milão. Na ocasião, a vítima, estava inconsciente devido ao grande consumo de álcool. Os condenados alegam que a relação foi consensual.