Um brasileira viveu momentos de terror após ser presa por engano no aeroporto de Londres, na Inglaterra.
Alline Fernandes Dutra, de 36 anos, foi confundida com uma mulher de nome parecido, que está foragida da Justiça inglesa por ter dirigido bêbada.
A empresária que vive em Londres, estava viajando para a Itália com o marido e os dois filhos. Quando despachava as malas foi abordada pelos policiais.
“A polícia se aproximou me dando voz de prisão, eles mencionaram o primeiro e segundo nome da pessoa procurada, que é semelhante ao meu, mas o meu nome tem ‘Dutra’ no final. Falaram que eu tinha que ir para a delegacia para tirar as impressões digitais, para provar que eu não era aquela pessoa. Mas no aeroporto eles já tinha a foto da pessoa e dava para ver que não era eu. O primeiro nome dela também é escrito diferente do meu”, explicou a brasileira durante entrevista ao Encontro com Patrícia Poeta, da TV Globo.
Alline ainda tentou convencer os policiais de sua inocência, mas passou ao menos 24 horas detida.
“Foi um momento de desespero. Você fica sem entender, é como se você tivesse em um filme de terror […] A reação que a gente tem é a de ficar indignado. Eu tentei convencer os policiais ao máximo de que eu não era aquela pessoa. Tinham bastante provas ali que eles poderiam ter considerado para ver que eu era inocente. Ridículo o despreparo da polícia. Foi muito injusto”, continuou.
Alline explicou ainda que os policiais tinham informações suficientes para compreenderem o engano, pois as datas de nascimento das duas eram diferentes e os endereços também.
“Eles já deveriam ter reconhecido [o erro] no momento em que fui para a delegacia. Eles tiraram minha impressão digital e foi reprovada, mostrando que eu era inocente”, explicou. No dia seguinte, a brasileira passou por audiência. Lá, exibiram o vídeo da verdadeira culpada, presa em 2022. “Eles viram nitidamente que não era a mesma pessoa e que eu era inocente”, desabafou.
Leia mais:
Municípios de Santa Catarina registram chuvas intensas
Segundo Alline, no período em que ficou presa ela teve crises de pânico e precisou ser medicada.
A brasileira foi enviada à Corte de Barkingside e, segundo ela, foi liberada assim que o juiz viu que o rosto da mulher procurada era diferente do dela. Até o momento, nenhum pedido de desculpas oficial foi feito à mulher.
Caso foi denunciado pela empresária à ouvidoria da polícia.