Nesta quarta, dia 12, o presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a questionar as vacinas contra Covid-19 e minimizou a nova variante Ômicron do vírus, sugerindo que ela é “bem-vinda” e indica o fim da pandemia.
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Em entrevista ao site Gazeta Brasil, o presidente afirmou sobre a Ômicron que “ela tem uma capacidade de difundir muito grande, mas de letalidade muito pequena. Dizem até que seria um vírus vacinal. Segundo algumas pessoas estudiosas e sérias – e não vinculadas a farmacêuticas – dizem que a ômicron é bem vinda e pode sim sinalizar o fim da pandemia”.
Apesar de vários estudos científicos comprovarem que a menor letalidade da Ômicron se deve à cobertura vacinal realizada no mundo todo ao longo do ano, Bolsonaro voltou a exibir posicionamento contrário aos imunizantes e a vacinação de crianças. “Eu cobrei ontem do ministro Queiroga, da Saúde, a divulgação das pessoas com efeito colateral”, disse o presidente. “Quantas pessoas estão tendo reações adversas no Brasil pós-vacina?”.
Bolsonaro também foi corrigido pela entrevistadora após afirmar que o número de crianças mortas por Covid no país era de “quase zero”. “Trezentas e poucas crianças [mortas]”, disse. “Lamento cada morte, ainda mais de criança, a gente sente muito, mas não justifica a vacinação pelos efeitos colaterais adversos que essas pessoas têm”.
A hipótese de que a pandemia esteja em declínio é uma das avaliadas por epidemiologistas, mas eles mesmos afirmam que a capacidade de mutação do vírus é constante e que não se pode dizer que a doença está ficando mais ou menos grave.
Via UOL.