Em meio aos ataques recorrentes que o presidente Jair Bolsonaro tem feito contra a segurança das urnas eletrônicas, o PL, partido do chefe do Executivo, desistiu de dar continuidade ao credenciamento do Instituto Voto Legal, para auditar as eleições deste ano no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Valdemar Costa Neto, presidente da legenda havia credenciado a empresa para fiscalizar o processo eleitoral em nome da sigla. Caberia ao presidente da Corte Eleitoral, ministro Edson Fachin, analisar se o instituto obedecia a alguns critérios exigidos pelo tribunal para autorizar o seu nome.
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Valdemar oficializou a desistência com relação à empresa no último dia 24 de junho. Em 1º de julho, Fachin proferiu um despacho que homologou o recuo do PL e deu ao partido a chance de uma nova indicação.
“Ante tal cenário, homologa-se o pedido de desistência e determina-se a intimação do Partido Liberal para que proceda à nova indicação de credenciamento, no presente procedimento, sendo que, em caso de silêncio da parte, ou não indicação, será determinado o arquivamento, em virtude da falta de interesse no seu prosseguimento”, determinou o ministro.