Um crime bárbaro! Mirella Fernanda, um bebê de apenas 1 ano, que morava em Penápolis, no interior de São Paulo, morreu com sinais de agressão e estupro em seu corpo. O caso causou uma grande revolta na cidade.
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A criança deu entrada no pronto-socorro da cidade na tarde de segunda-feira (14). O caso só veio a tona com os detalhes da morte da criança quinta-feira (17) pela polícia.
Conforme o boletim de ocorrência do hospital, o bebê já chegou ao local com rigidez cadavérica, o que significa, que ela não tinha morrido naquele momento. Além disso, foi constatado no boletim, que no corpo do bebê havia inúmeras marcas roxas e também dilaceração do ânus.
A médica do pronto-socorro que estava de plantão no momento , ao perceber os sinais de violência acionou as autoridades.
A mãe e o padrasto foram questionados pelos médicos e polícia, como eles não tinha percebido nada de errado com o bebê. Os dois alegaram que colocaram a criança para dormir na segunda (13) e só perceberam que ela estava morta no dia seguinte (14).
Entretanto, Conselho Tutelar da cidade informou à polícia que já haviam várias denúncias de maus-tratos envolvendo a pequena Mirella Fernanda. Mas não explicou o porque de nunca ter dado continuidade às denúncias.
A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso e aguarda o laudo pericial para poder pedir prisão preventiva da mulher e do homem suspeitos.
Mesmo com os indícios, o delegado que acompanha o caso, informou que precisa do resultado da perícia poder dá entrada ao pedido de prisão da mãe e o padrasto, como determina a legislação.
Após a morte do bebê, populares da cidade foram às ruas pedindo justiça pela criança.