O avião que caiu e deixou sete mortos na região de Itapeva, interior de Minas Gerais, na manhã do domingo (28/1), não tinha permissão para táxi aéreo. A informação foi confirmada pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil): segundo o órgão, a aeronave pertencia e era operada pela Credfranco, uma promotora de crédito consignado com sede em Belo Horizonte e filiais em sete estados e no DF. O avião estava em situação regular para voos, mas não tinha permissão para táxi aéreo.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, testemunhas que viram o acidente disseram que o avião se desintegrou em pleno voo, e seus destroços caíram ao solo. Vídeos mostram o que seriam pedaços do avião caindo espalhados, distantes do ponto da queda.
A aeronave particular havia saído de Campinas, interior paulista, com destino a Belo Horizonte. O avião caiu por volta de 10h36 do domingo no Bairro Monjolinho, na zona rural de Itapeva (MG). Moradores informaram que na manhã em questão havia chovido forte na região.
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A médica-legista que esteve no local para remoção dos corpos informou que a aeronave se partiu em três fragmentos maiores e outros menores. Os destroços foram encontrados em um raio de 1 km de distância, segundo os Bombeiros.
Estavam a bordo cinco passageiros e dois tripulantes. Ninguém sobreviveu. Dentre os passageiros, estavam dois empresários do ramo financeiro e seus parentes.
As circunstâncias do acidente estão sendo investigadas pelo Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), e também pela FAB (Força Aérea Brasileira). Especialistas já apontaram que as razões mais comuns para que uma aeronave se desintegre em pleno voo seriam: falha do material; falha de manutenção ou fabricação; ou quando se excede o limite operacional do avião. A aeronave, de matrícula PS-MTG, foi fabricada em 1996 pela Piper Aircraft. Segundo dados da Anac, o avião tinha capacidade para seis pessoas.
*Com informações de UOL e G1
