Fabio Galan, um dos envolvidos na investigação italiana do estupro que levou o ex-jogador Robinho à prisão, trabalha para o Instituto Neymar, em São Paulo. A informação foi divulgada nesta quarta (5/6) pelo colunista Diego Garcia, do site UOL.
Galan é funcionário da entidade beneficiente criada pelo ex-camisa 11 do Santos, e não foi julgado pelo caso por não ter sido encontrado pela Justiça italiana.
A coluna apurou que Galan trabalha no instituto de Neymar desde 2015. O crime na Itália aconteceu dois anos antes, em 21 de janeiro de 2013. Segundo a Justiça italiana, o grupo de amigos de Robinho estuprou uma mulher albanesa no dia do aniversário de 23 anos dela.
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Em áudios revelados pelo UOL com conversas entre Robinho e os demais envolvidos no crime, Galan diz ao ex-jogador que não teve relações com a mulher porque, segundo ele, teve disfunção erétil.
Galan é professor de educação física pela Prefeitura de São Vicente desde 2013. Há nove anos, ele se divide entre a prefeitura e o instituto. Em nota, o Instituto Neymar nega conhecimento do envolvimento do seu colaborador com o caso. Leia abaixo:
“O Sr. Fábio Galan é nosso colaborador desde o início das nossas atividades em 2015. O Instituto Projeto Neymar Júnior nunca foi comunicado do envolvimento, de qualquer espécie, do seu colaborar com o caso citado. Preservamos os direitos e privacidade de todos. Como não fomos comunicados de qualquer procedimento, respeitamos o devido processo legal e a presunção de inocência, direito fundamental de todo cidadão. Ficamos à disposição”.
Até o momento desta postagem, Galan não se pronunciou.
No total, seis homens são mencionados durante as investigações como supostos agressores: além de Robinho, que está cumprindo pena na penitenciária do Tremembé, em São Paulo, e Galan, os outros quatro são Clayton Santos, Alexsandro da Silva, Rudney Gomes e Ricardo Falco. Falco foi condenado ao lado de Robinho na Itália. Os outros quatro deixaram o país antes de serem localizados pelos investigadores.
Nesta semana, o STJ marcou a data do julgamento de Falco, que também pode cumprir pena no Brasil.
*Com informações de UOL