A Polícia Militar de São Paulo afirmou nesta sexta (05/01) que as buscas pelo helicóptero que desapareceu no litoral Norte do estado, no último dia 31, são como procurar “uma agulha no palheiro”. O Major Joscilênio Fernandes da PM disse à imprensa:
“O helicóptero é cinza, e se ele estiver debaixo das árvores, uma vegetação espessa, fica muito mais difícil o trabalho visual, por mais que a gente seja treinado para isso e estejamos voando baixo”.
As buscas entraram hoje no seu quinto dia. A FAB (Força Aérea Brasileira) já fez 32 horas de voos em buscas pelo helicóptero, e as operações são dificultadas pelas condições meteorológicas e pelo relevo montanhoso da região.
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O voo saiu de São Paulo e tinha como destino Ilhabela. Estavam a bordo do helicóptero Luciana Rodzewics, 46 anos, a filha dela, Letícia Ayumi Rodzewics Sakumoto, 20 anos, e Raphael Torres, amigo da família. Foi Raphael quem convidou mãe e filha para o passeio, que deveria ser “bate e volta” de acordo com familiares das desaparecidas.
Letícia enviou vídeos e fotos para o namorado, comprovando que o helicóptero chegou a realizar um pouso de emergência, mas depois decolou de novo para tentar retornar. O último vídeo enviado por Letícia mostra a aeronave enfrentando um tempo nublado.
A aeronave era pilotada por Cassiano Teodoro, 44 anos. Ele chegou a ter sua licença de voo cassada por dois anos, entre 2021 e 2023.
De acordo com a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), a aeronave estava regular para voos. Contudo, a operação para táxi aéreo estava negada.
Com informações de UOL.