Na última terça-feira (21/05), o personal trainer Bruno Fidelis foi preso por importunação sexual contra uma aluna durante avaliação física. O crime aconteceu em Caldas Novas, Goiás. Em depoimento à Polícia, a vítima contou que o homem tocou suas partes íntimas e tentou beijá-la. Depois do ocorrido, o homem ainda tentou convencer a mulher, de 22 anos, a não denunciar. Em mensagens, o homem disse à jovem que pensou que era correspondido.
Em outra mensagem, o personal pede perdão sobre o caso.
“Perdoa, seu coach. De coração, isso vai acabar comigo. Eu amo minha família, meu trabalho. Eu admito, perdoa. Não posso perder tudo por um engano meu”.
A defesa do personal trainer informou que a Justiça de Goiás determinou a soltura de Bruno antes da realização da audiência de custódia, prevista para esta quarta-feira (22/05). A defesa também alegou que Bruno não ameaçou a vítima.
“Em momento algum houve conotação de ameaça, coação ou constrangimento, mas simplesmente um ato de buscar esclarecer os fatos”.
Saiba mais:
VÍDEO: Câmera mostra perseguição de mulher ‘stalker’ a médico; Ela ligava 500 vezes por dia
Estudante de nutrição é presa por ‘stalking’ após perseguir médico por 5 anos
Conforme o delegado Alex Miller, ela disse que durante a avaliação estava de biquíni para serem feitas medições e fotografias. Além disso, ela afirmou que, quando o personal foi fazer uma medição, teria passado a acariciar os seios da vítima.
Em depoimento, a mulher disse que fazia acompanhamento com o personal há 40 dias. A polícia ainda acrescentou que o suspeito disse à polícia que “revisou as medições do corpo da aluna, mas que não teve intuito de tirar proveito sexual e que foi um mal-entendido por parte dela”.
Em nota, a defesa do personal contou que Bruno exerce a profissão há mais de cinco anos e que nunca houve reclamação de outros alunos.
“O personal exerce a profissão há mais de cinco anos, atendendo mais de 100 alunos neste período, pautando sempre pela ética, transparência e a busca do melhor resultado para os alunos. Neste período, nunca obteve nenhuma reclamação de seus alunos, e, no curso das investigações demonstrará a improcedência das acusações. Nesse compasso, a defesa buscará no curso do processo demonstrar que o investigado agiu sempre pela boa-fé e ética, cumprindo com o exercício da função que lhe foi confiada por seus alunos”.
*Com informações do G1 e Metrópoles