Nesta terça-feira (2/01), Donald Trump recorreu da decisão da principal autoridade eleitoral do Maine que o excluiu das eleições primárias do Partido Republicano deste ano no estado por conta de seu papel no ataque de 6 de janeiro de 2021 contra o Capitólio dos Estados Unidos, informou a imprensa norte-americana.
Favorito para a nomeação republicana, Trump pediu que uma Suprema Corte estadual reverta a decisão da secretária de Estado, Shenna Bellows, proibindo-o de participar das primárias em 5 de março.
Bellows, do Partido Democrata, concluiu que Trump incitou uma insurreição em uma tentativa de manter o poder após perder a eleição de 2020 e dessa forma fica desqualificado para ocupar cargos públicos novamente segundo a Constituição dos EUA.
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Os advogados de Trump já haviam contestado anteriormente a afirmação de que seu cliente teria participado de uma insurreição e argumentaram que Bellows não tem autoridade para excluí-lo das primárias.
Grupos ativistas e alguns eleitores anti-Trump apresentaram diversas ações contra a candidatura do ex-presidente baseadas nesse dispositivo, conhecido como Seção 3 da 14ª Emenda. Os processos argumentam que Trump incitou seus apoiadores à violência ao disseminar falsas alegações de fraude na eleição de 2020 e os incentivou a ir ao Capitólio para impedir que o Congresso certificasse a vitória do democrata Joe Biden.
A Suprema Corte dos EUA deve avaliar o tema em breve, após o principal tribunal do Colorado retirar Trump das primárias no estado. Uma decisão da Suprema Corte pode fornecer uma resolução nacional para as questões relacionadas à elegibilidade de Trump.