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Trump diz que Hamas pode enfrentar “inferno total” se não aceitar proposta de paz até domingo

Proposta de paz prevê desarmamento do grupo terrorista Hamas, e pode encerrar guerra que persiste desde 2023
Trump diz que Hamas pode enfrentar “inferno total” se não aceitar proposta de paz até domingo

(Foto: reprodução/CNN Brasil)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, deu um ultimato ao grupo terrorista Hamas nesta sexta-feira (3/10). Os integrantes do grupo devem aceitar o recente acordo de paz proposto pela Casa Branca até as 19h deste domingo (5), segundo horário de Brasília, sob pena de enfrentar um “inferno total”.

O plano de paz para encerrar o presente conflito na Faixa de Gaza, entre o Hamas e as forças de Israel, foi anunciado na segunda (29/9). Em um post na rede Truth Social, Trump chamou o Hamas de “ameaça implacável e violenta”, e disse que o plano é a última chance dos membros restantes terem suas vidas poupadas.

No post, o presidente americano escreveu:

“Teremos paz no Oriente Médio de uma forma ou de outra. A violência e o derramamento de sangue cessarão. Libertem os reféns, todos eles – incluindo os corpos daqueles que estão mortos -, agora! Um acordo deve ser firmado com o Hamas até domingo à noite. Todos os países assinaram. Se este acordo, uma última chance, não for firmado, um inferno como ninguém jamais viu antes se abaterá sobre o Hamas”.

Trump ainda pediu aos “palestinos inocentes” que evacuem uma área não especificada, antecipando um possível ataque às forças restantes do grupo.


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Plano de paz

A proposta de Trump, apoiada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, prevê a Faixa de Gaza como uma zona livre de grupos armados. Integrantes do grupo terrorista Hamas podem receber anistia, desde que entreguem suas armas e se comprometam com a convivência pacífica.

Gaza passaria a ser governada por um comitê formado por palestinos tecnocratas e especialistas internacionais. O grupo atuaria sob supervisão de um novo órgão chamado “Conselho da Paz”, que seria presidido por Trump. Não está claro se Israel participaria do órgão.

A proposta também prevê que Israel libere quase 2 mil prisioneiros palestinos. Além disso, a ONU e o Crescente Vermelho seriam responsáveis pela distribuição de ajuda na Faixa de Gaza.

Chanceleres da Arábia Saudita, Jordânia, Emirados Árabes Unidos, Catar e Egito receberam positivamente o anúncio do plano, bem como líderes europeus como o primeiro-ministro britânico Keir Starmer, e o presidente francês Emmanuel Macron.

*Com informações de G1