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Tiros, veneno e queda: adversários de Putin que morreram

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Nesta sexta-feira (16/02), morreu um dos maiores opositores do presidente russo Vladimir Putin. Alexei Navalny estava cumprindo pena de prisão de 19 anos em uma prisão no Ártico. Segundo o serviço penitenciário, ele passou mal e morreu logo depois. Navalny é o último opositor ferrenho de Putin a perder a vida precocemente.

Muitas das vozes críticas que já se manifestaram contra o líder russo foram forçadas ao exílio, enquanto outros opositores acabaram presos ou, em alguns casos, mortos.

Quando Putin lançou a invasão em grande escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022, mais de duas décadas de tentativas de erradicar a dissidência já haviam conseguido praticamente aniquilar a oposição na Rússia.

Logo no início do governo do atual do presidente, ele subjugou os poderosos oligarcas da Rússia, um grupo de pessoas muito ricas que tinham ambições políticas. Todos os principais meios de comunicação da Rússia gradualmente caíram sob o controle do Estado ou começaram a seguir a linha oficial divulgada pelo governo.

Confira alguns dos adversários de Putin que morreram em condições não esclarecidas:


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Boris Berezovsky

Foi um dos megaempresários que ajudaram a levar Putin ao poder. Mas os dois se desentenderam, e Berezovsky deixou a Rússia para viver em exílio no Reino Unido.

Berezovsky chegou a ser investigado no Brasil por possíveis vínculos com a empresa MSI, que firmou em 2004 uma parceria com o time de futebol Corinthians. Ele morreu em 2013, encontrado em um banheiro com uma corda em volta do pescoço. Porém, uma investigação não chegou a conclusões sobre a causa da morte.

Yevgeny Prigozhin

O líder do grupo mercenário Wagner morreu em acidente de avião em agosto de 2023, semanas após conduzir suas tropas em direção a Moscou numa aparente tentativa de golpe de Estado.

Prigozhin ganhou destaque pelo papel que seu grupo mercenário vinha desempenhando na guerra na Ucrânia. Embora lutasse em favor da Rússia e contra a Ucrânia, Prigozhin criticava abertamente chefes militares russos pelas estratégias adotadas no conflito.

Boris Nemtsov

Antes da era Putin, Nemtsov serviu como governador da região de Nizhny Novgorod, como ministro de Energia e depois como vice-primeiro-ministro.

Ele também foi eleito para o Parlamento da Rússia. Em seguida, se tornou cada vez mais proeminente em sua oposição ao governo e publicou uma série de relatórios críticos a Vladimir Putin, além de liderar inúmeras marchas de oposição.

Em 27 de fevereiro de 2015, Nemtsov foi baleado quatro vezes ao cruzar uma ponte, horas depois de apelar por apoio para uma marcha contra a invasão inicial da Rússia na Ucrânia, ocorrida em 2014.

Pavel Antov

O empresário russo caiu da janela de um hotel na Índia em 25 de dezembro de 2022, dias após comemorar seu aniversário. Antov havia divulgado críticas à guerra com a Ucrânia no WhatsApp, mas apagou a mensagem e disse que outra pessoa a havia escrito.

Alexander Litvinenko

O ex-agente da KGB (serviço secreto da era soviética) morreu três semanas depois de beber uma xícara de chá em 2006 em um hotel de Londres. A bebida continha polônio-210, uma substância fatal. Uma investigação britânica afirmou que Litvinenko foi envenenado por agentes da FSB (serviço russo de segurança).

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