Dezenas de milhares de manifestantes saíram no sábado (5/4) às ruas das principais cidades dos Estados Unidos contra as políticas de Donald Trump, nos maiores protestos contra o presidente republicano desde seu retorno à Casa Branca, no final de janeiro.
Os manifestantes se reuniram em Washington, Nova York, Houston, Los Angeles; e em estados como Flórida e Colorado. Eles rejeitam os cortes de funcionários públicos, as novas tarifas comerciais e a erosão das liberdades civis.
Mais de 1.200 manifestações intituladas “Hands Off!” (Tirem as mãos, em tradução para o português) foram marcadas para o sábado e o domingo (6) por mais de 150 grupos, incluindo organizações de direitos humanos e entidades ligadas a movimentos LGBTQ+ em praticamente todos os 50 estados da nação.
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Uma grande faixa que dizia “TIRE SUAS MÃOS!” se estendia a poucos quarteirões da Casa Branca e as pessoas carregavam cartazes com mensagens como: “Não é meu presidente!”, “O fascismo chegou”, “Parem o mal” e “Tirem suas mãos da nossa Seguridade Social”.
O bilionário Elon Musk, que dirige o DOGE (Departamento de Eficiência Governamental) no governo, também foi alvo de protestos: Muitos manifestantes reclamaram das demissões em massa de funcionários federais e do fechamento de agências governamentais.
Também houve protestos em Palm Beach Gardens, a poucos metros do campo de golfe onde o presidente Donald Trump passou o sábado jogando no campeonato de seniores de clubes.
Até a tarde de sábado, as manifestações foram majoritariamente pacíficas.
Questionada sobre os protestos, a Casa Branca disse em declaração que “a posição do presidente Trump é clara” e que “protegerá sempre a Segurança Social, o Medicare e o Medicaid [programas de auxílio à saúde] para os beneficiários qualificados”.
Com informações de Agência Brasil e UOL.