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Autoridades suspendem execução do mandado de prisão do presidente deposto da Coreia do Sul

Autoridades da Coreia do Sul suspenderam, nesta sexta-feira (3/1), a execução do mandado de prisão contra o presidente afastado Yoon Suk-yeol. Policiais e investigadores chegaram a ir até a casa do político, mas enfrentaram resistência do serviço de segurança presidencial.

Conforme o comunicado publicado pelo Escritório de Investigação de Corrupção (OIC), responsável pela execução do mandado de prisão, sua ação era “impossível”, e seria interrompida para proteger a segurança dos funcionários.

“Em relação à execução do mandado de prisão hoje, chegamos à conclusão que ele é impossível, devido ao impasse contínuo”, escreveu o órgão em um comunicado. O presidente deposto já deveria ser interrogado, mas não compareceu às intimações dos investigadores.

O que se sabe, segundo a agência de notícias sul-coreana Yonhap, é que cerca de 150 pessoas foram mobilizadas para tentar prender o presidente.

Os policiais chegaram por volta das 7h20 no horário local. Após passarem pelo portão principal da residência, houve confrontos com soldados presentes na residência do presidente, de acordo com a agência Yonhap. Em seguida, a guarda presidencial teria bloqueado a ação dos policiais. Yoon Suk-yeol está suspenso, mas tem direito à proteção, já que está oficialmente no cargo.

Desde seu golpe de 3 de dezembro de 2024, Yoon Suk-yeol se recusa a cooperar com a Justiça. Há temores de que novas tentativas de prisão possam desencadear ainda mais violência, agravando a crise na quarta maior economia da Ásia.

O órgão que centraliza as investigações contra Yoon tem até 6 de janeiro de 2025 para executar o mandado de detenção.


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Advogados entram com recurso

O presidente deposto é investigado por “rebelião”, crime passível de pena de morte, e ignorou três intimações consecutivas para interrogatório.

Os advogados entraram com um recurso contra o mandado de prisão de Yoon, alegando que ele é “ilegal e inválido”.

Yoon Suk-yeol surpreendeu a Coreia do Sul em 3 de dezembro ao impor a lei marcial e enviar o Exército ao Parlamento.

Ele foi forçado a recuar horas depois, quando os parlamentares conseguiram entrar no local e aprovar uma moção que derrubou a lei marcial, enquanto seus assessores bloqueavam as portas da Câmara com móveis e milhares de manifestantes pró-democracia se reuniam do lado de fora.

O ex-promotor de 64 anos não mostrou arrependimento desde sua demissão e prometeu “lutar até o fim” em uma carta distribuída a seus apoiadores. “A República da Coreia está atualmente em perigo devido a forças internas e externas que ameaçam sua soberania”, escreveu ele.

*Com informações de AFP e RFI

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