Um deslizamento de terra no norte da Papua-Nova Guiné, ocorrido neste final de semana, causou mais de 2.000 mortes. Os dados fazem parte de uma carta enviada pelas autoridades do país para a ONU, num apelo por ajuda internacional.
Até o fim de semana, as agências das Nações Unidas estimavam que as vítimas eram em cerca de 670. Mas, no documento submetido nesta segunda-feira (27/5), o governo do país na Oceania aponta que o desastre é maior. No total, 3.800 pessoas moravam aos pés da montanha onde o deslizamento foi registrado. A ONU confirmou que alguns corpos já foram resgatados, mas ainda não há confirmação exata sobre o número de vítimas.
Na carta à ONU, o governo de Papua-Nova Guiné afirma:
“O deslizamento de terra enterrou mais de 2.000 pessoas vivas e causou grande destruição de prédios, hortas e causou grande impacto na linha de vida econômica do país”.
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A localidade remota onde ocorreu o deslizamento dificulta as operações de resgate. Outro problema é a existência de um conflito entre diferentes grupos armados no norte do país, ameaçando a segurança das pessoas que possam ser enviadas para ajudar no resgate.
Todas as vias terrestres continuam interrompidas.
Os dados iniciais indicam que 150 casas foram completamente soterradas e outras 250 tiveram de ser abandonadas por moradores na província de Enga, em Papua-Nova Guiné, desde a madrugada de sexta-feira (24/05) .
Com informações de UOL.