O Ministério da Saúde do Hamas anunciou, neste sábado (30/03), um novo número de 32.705 pessoas mortas na Faixa de Gaza desde o início da guerra e 75.190 feridas. As vítimas são, principalmente, mulheres e crianças, segundo o Hamas.
Cerca de 9.000 pacientes da Faixa de Gaza devem ser retirados com urgência para tratamento, no momento em que o território palestino tem apenas 10 hospitais funcionando minimamente, alertou a Organização Mundial de Saúde (OMS).
“Com apenas 10 hospitais operando com capacidade mínima em Gaza, milhares de pacientes continuam privados de cuidados de saúde”, alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Ghebreyesus, numa publicação nas redes sociais.
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Antes da guerra, Gaza tinha 36 hospitais, segundo dados da OMS.
“Cerca de 9.000 pacientes precisam de ser transferidos urgentemente para o estrangeiro para serviços de saúde vitais, incluindo tratamento de cancro, ferimentos causados por bombardeamentos, diálise renal e outras doenças crónicas”, disse o responsável.
O diretor-geral da OMS disse que até agora “mais de 3.400 pacientes foram encaminhados para o estrangeiro via Rafah, incluindo 2.198 feridos e 1.215 doentes”.
Antes do início da guerra, em 07 de outubro, 50 a 100 pacientes eram transferidos por dia de Gaza para Jerusalém Oriental e para a Cisjordânia, metade dos quais estava em tratamento oncológico.