O primeiro ministro da Alemanha, Olaf Scholz, chega nesta segunda-feira (30) ao Brasil para encontros de trabalho com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e delegações de empresários.
Segundo a Embaixada da Alemanha, a viagem de Scholz incluiu, também, Argentina e Chile, visando enfatizar a importância da América do Sul para o governo alemão.
Em uma postagem em rede social o presidente Lula festejou a visita do chefe de governo da Alemanha e disse que a relação de amizade e cooperação entre os dois países seria retomada.
Na agenda de Lula para esta segunda-feira, divulgada pelo Palácio do Planalto, está prevista para as 15h30 a cerimônia de chegada do chanceler Scholz, seguida de reunião bilateral às 15h45.
Às 18h, Lula e Scholz se reúnem com as delegações empresariais do Brasil e da Alemanha. Em seguida, será feita uma declaração à imprensa, às 18h30. Às 19h30 haverá um jantar em homenagem a Scholz no Palácio Itamaraty.
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A ministra alemã da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento, Svenja Schulze, deve acompanhar as reuniões. No fim de semana, ela se encontrou com representantes de sindicatos, sociedade civil e empresas em São Paulo, para tratar de temas relacionados à energia sustentável. Svenja revelou que a Alemanha de Olaf Scholz tem a intenção de investir até R$ 1 bilhão nos 100 primeiros dias do Governo de Lula.
Quem é o chanceler alemão?
Olaf Scholz já foi ministro das Finanças do país e, entre 2011 e 2018, foi prefeito de Hamburgo, uma das principais cidades alemãs – ele deixou o cargo com altos níveis de aprovação. Embora seja do Partido da Social Democracia, de oposição ao União Democrática Cristã, da ex-chanceler Angela Merkel, Scholz prometeu continuidade ao governo de 16 anos da líder conservadora.
Parte importante do apoio que Scholz recebeu do eleitorado alemão nas eleições vem de sua atuação durante a crise sanitária da Covid-19. À frente da economia do país, ele foi o responsável pelo gerenciamento do pacote de 130 bilhões de euros (cerca de R$ 800 bilhões) que o governo criou para ajudar negócios e trabalhadores do país a sobreviver à pandemia. Scholz foi também o arquiteto do plano francês de recuperação da crise.