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Netanyahu avisa que vai encerrar cessar-fogo se Hamas não libertar reféns até sábado

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O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, declarou nesta terça-feira (11/2) que retomará os ataques na Faixa de Gaza caso o grupo Hamas não liberte os reféns sob seu poder até o meio-dia de sábado (15), no horário local (7h em Brasília).

Em um pronunciamento, Netanyahu informou que ordenou que as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) se posicionem dentro e ao redor de Gaza para uma possível nova ofensiva. No entanto, ele não detalhou os planos militares.

“Se o Hamas não devolver os reféns até o meio-dia de sábado, o cessar-fogo terminará, e as IDF retomarão os intensos combates até a derrota final do Hamas”, afirmou o premiê israelense.

A declaração de Netanyahu veio após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugerir que Israel ignorasse o cessar-fogo caso os reféns não fossem libertados no prazo estipulado. Durante a assinatura de ordens executivas na Casa Branca, Trump reforçou sua posição com a frase: “Deixe o inferno se instaurar”.


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Após o anúncio de Netanyahu, o Hamas respondeu afirmando que segue comprometido com o cessar-fogo e responsabilizou Israel por atrasos e dificuldades na negociação. Mais cedo, o grupo também criticou Trump, alegando que suas declarações “não ajudam em nada e complicam ainda mais a situação”.

Na segunda-feira (10), o Hamas já havia anunciado que adiaria a libertação de reféns prevista para sábado, alegando que Israel não cumpriu sua parte no acordo. O grupo acusou o governo israelense de dificultar a entrada de ajuda humanitária em Gaza, impedir o retorno de deslocados ao norte do território e realizar novos bombardeios. Como resposta, exigiu compensações antes de prosseguir com a soltura dos reféns.

O acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro e foi estruturado em três fases. Inicialmente, o Hamas se comprometeu a libertar 33 reféns de forma gradual, enquanto Israel retiraria tropas de Gaza e soltaria prisioneiros palestinos.

Até esta terça-feira (11), 16 dos 33 reféns haviam sido libertados. No entanto, Israel considera o atraso na libertação dos demais uma violação do cessar-fogo e colocou suas forças militares em alerta máximo para agir caso o acordo não seja cumprido.

Mediadores internacionais alertaram para o risco de colapso das negociações. As discussões sobre as próximas etapas do cessar-fogo foram adiadas, aumentando ainda mais a incerteza na região.

A guerra entre Israel e Hamas começou em outubro de 2023, quando o grupo extremista lançou um ataque contra o território israelense, resultando na morte de mais de 1,2 mil pessoas. Em resposta, Israel bombardeou intensamente a Faixa de Gaza, causando mais de 40 mil mortes até o momento, segundo autoridades locais.

A recente tensão foi intensificada pelas declarações de Trump, que sugeriu que os palestinos deveriam ser permanentemente retirados da Faixa de Gaza e realocados em outros países da região, como Egito e Jordânia. As falas foram duramente criticadas por líderes árabes e pela ONU, que alertou para o impacto humanitário e diplomático de tal medida.

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